1Ts 5,1-6.9-11; Sl 26,1.4.13-14; Lc 4,31-37
“Na sinagoga, havia um homem possuído pelo espírito de um demônio impuro.” (Lc 4,33)
O Evangelho nos faz entender que, mesmo alguém tendo uma vivência religiosa, é possível que não tenha tido encontro profundo com Deus; continua vivendo sua experiência, porém não conseguiu se libertar do mal e não se permitiu fazer um encontro mais profundo com o Senhor libertando-se de tudo aquilo que lhe tira dessa intimidade como Ele, para transformar sua própria vida. A experiência de religiosidade é uma situação, o encontro transformador com Jesus é algo que nos leva a uma profundidade de conhecimento de sua vida e de nossa existência. Somente um encontro verdadeiro com Cristo é capaz de nos libertar do mal e nos inserir numa dinâmica de vida nova, num coração mais acolhedor, solidário com os que sofrem, alegres por ver a alegria dos outros, nos fazer estabelecer amizades mais sólidas e verdadeiras.
(Igor Fontenele Vieira – Seminarista do 3º de Teologia / Arquidiocese de Teresina-PI)
REFLEXÃO
- Você percebe nas Palavras de Jesus um convite para viver radicalmente?
- Como fazer a experiência da autoridade vivida por Jesus?
LEITURA ESPIRITUAL
Certamente morreremos, mas não estaremos predestinados à morte como antes, quando estávamos acorrentados à morte pelo pecado. Se assim for, pode-se dizer com razão que não morreremos. Na verdade, há alguns que escaparão da morte, mas também serão transformados. Existe o domínio da morte, aquele do qual, uma vez mortos, não nos será permitido voltar à vida. Mas como não morreremos e depois da morte voltaremos a viver – e com uma vida melhor – fica claro que esse morrer não é morte, mas sim sono.
Assim, se o mesmo Senhor da vida e da morte – vida de toda a criação, ressurreição dos mortos, luz do mundo, que com a sua morte aniquilou aquele que tem o poder da morte -, vinculado pelo seu amor aos seres humanos, ele pensava que não deveria passar imune nem mesmo a esta lei, e se, para se tornar semelhante a nós em tudo e mostrar que esta descida à terra se tornara necessária, ele próprio assumisse a mesma obrigação que a nossa, como não poderia? tenha claro que as almas de todos são convidadas a serem transferidas para aqueles lugares resplandecentes que claramente se adequam à condição sagrada dos santos (Santo André de Creta)
AÇÃO
Viva a palavra: “Portanto, encorajem-se e consolem-se mutuamente com estas palavras.” (1Ts 5,11).
Bom dia para você e sua família!
Pe. William Santos Vasconcelos
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