Rm 4,20-25; Sl(Lc),1,69-75; Lc 12,13-21

” Atenção! Tomai cuidado contra todo o tipo de ganância, porque, mesmo que alguém tenha muitas coisas, a vida de um homem não consiste na abundância de bens.” (Lc 12,15).

No Evangelho de hoje, Jesus nos exorta contra o perigo da ganância com uma parábola simples e esclarecedor ao mesmo tempo: “Mestre, dize ao meu irmão que reparta comigo a herança” (Lc 12,13). Jesus não responde porque Ele não veio para resolver os nossos problemas sociais, mas nos ensinar como viver as nossas relações sociais para entrar na vida eterna.

A resposta de Jesus nos faz entender que todos os bens temporais, tudo que tenho não garantem a minha salvação, minha alegria e felicidade. Nosso valor e nossa importância estão embasados na imagem e semelhança que somos de Deus e não pelos bens e posses que podemos ter porque tanto podem servir para a vida ou para a morte: “Mesmo que se nade em abundância, a vida não depende de riquezas (v. 15).

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REFLEXÃO

1. Consigo partilhar com os mais necessitados?

2. Quais valores tenho internalizados: efêmeros ou permanentes?

LEITURA ESPIRITUAL

Tanto para os povos como para as pessoas, possuir mais não é o fim último. Qualquer crescimento é ambivalente. Embora necessário para permitir ao homem ser mais homem, torna-o, contudo, prisioneiro no momento em que se transforma no bem supremo que impede de ver mais além. Então os corações se endurecem e os espíritos fecham-se, os homens já não se reúnem pela amizade, mas pelo interesse, que bem depressa os opõe e os desune. A busca exclusiva do ter, forma então um obstáculo ao crescimento do ser e opõe-se à sua verdadeira grandeza: tanto para as nações como para as pessoas, a avareza é a forma mais evidente do subdesenvolvimento moral. (POPULORUM PROGRESSIO, nº 19).

AÇÃO

Viva a Palavra: “Recolhe-te. – Procura Deus em ti e escuta-O.” (Caminho, Josemaria Escrivá).

Bom dia para você e sua família!

Pe. William Santos Vasconcelos