SÃO SIMÃO E SÃO JUDAS TADEU, APÓSTOLOS

Ef 2,19-22; Sl 18(19A),2-3.4-5; Lc 6,12-19

“Jesus foi à montanha para rezar. […] Ao amanhecer, chamou seus discípulos e escolheu doze dentre eles, aos quais deu o nome de apóstolos…” (Lc 6,12-13).

O evangelho deste sábado narra a escolha dos doze e, como que num segundo momento, aquilo que os esperava na planície. Jesus escolhe seus apóstolos depois de uma noite intensa de oração a Deus. Os apóstolos, enxertados em Cristo, depois de chamados, são agora apresentados à missão. Jesus desce com eles e para na planície onde se encontra uma multidão. É como se Jesus estivesse apontando a direção a eles e mostrando-lhes que o campo da missão é vasto, que há inúmeras pessoas sedentas em ouvir a sua palavra e em busca de cura. Jesus apresenta aquilo que os apóstolos deverão continuar fazendo depois da sua morte e ressurreição, pregando a Palavra e aliviando as pessoas de seus mais diversos fardos. Essa é também a nossa missão, a missão de cada batizado. Viver o batismo é sobretudo amar a Deus e aos irmãos, fazendo-se servo uns dos outros, encontrando em Jesus Cristo a força para superar as divisões e conflitos. É ser sinal de paz e reconciliação, onde quer que estejamos, perante as circunstâncias de discórdias e intolerâncias que ferem os povos, a comunidade, o indivíduo, e atinge, também, o corpo de Cristo, que é a Igreja.

(Robert Araújo – Seminarista do 4º ano de Teologia / Arquidiocese de Teresina)

REFLEXÃO

1. Costumo orar antes de tomar decisões frente aos acontecimentos da vida?

2. Tenho assumido algum compromisso missionário na Igreja em que participo?

LEITURA ESPIRITUAL

É fácil renunciar aos ideais da vida cristã: primeiro, porque são difíceis e distantes; segundo, porque a psicologia do homem moderno está orientada para a realização, e mais ainda, para a fruição dos bens fáceis e imediatos, dos bens externos e sensíveis, e não dos internos e morais; terceiro, porque o oportunismo está na moda. O sucesso próximo e pessoal toma o lugar dos ideais, forçado a duras resistências e posições hostis. O entusiasmo da resistência, da coragem, do sacrifício, é substituído pelo cálculo da utilidade, pela aceitação da moda, pela confiança na maioria, pelo incômodo de sustentar a parte de uma impopularidade precisa, forte e incômoda; posições psicológicas e outras semelhantes que não sabem viver a esperança.

       A esperança é a consciência do cristão de estar inserido desde agora, pela graça do Espírito Santo, num grande plano de salvação, para o qual o seu próprio destino está envolto numa promessa não ilusória (Paulo VI).

AÇÃO

Viva a Palavra: “Diz que não tem tempo?… Muito melhor. Precisamente os que não têm tempo é que interessam a Cristo” (Josemaria Escrivá, Sulco 199).

Bom dia para você e sua família!

Pe. William Santos Vasconcelos