Rm 7,18-25a; Sl 118(119),66.68.76-77.93-94; Lc 12,54-59

“Vocês sabem explicar os sinais da terra e do céu. Então por que não sabem explicar o que querem dizer os sinais desta época?” (Lc 12,56).

Irmãos e irmãs, o ser humano tem uma grande capacidade de se relacionar com o mundo, de desvendar os seus “mistérios”, de construir grandes e diferentes ferramentas para viver no conforto e prever algumas situações da vida. Isso é, importante, mas não é o essencial da vida humana.

No Evangelho de hoje, tirado do Evangelho de São Lucas, Jesus exorta os seus contemporâneos que têm habilidades de “interpretar os aspectos da terra e do céu”, mas não tem a sensibilidade de perceber que Ele é o Filho unigênito, enviado do Pai, para a salvação de todos, esse é o grande risco que corremos hoje. Por isso, somos convidados a ter uma disponibilidade maior para as coisas de Deus, escutar a sua Palavra, abrir os nossos corações para que Ela penetre no nosso ser e no nosso estilo de vida, criando uma intimidade com o Mestre, só assim, poderemos reconhecer Jesus como nosso salvador.

(Thássio Kalil Ribeiro de Sousa – Seminarista do 4º ano de Teologia / Diocese de Oeiras-PI).

REFLEXÃO

1. Consigo perceber as coisas que preciso transformar no meu cotidiano?

2. Consigo perceber a presença de Deus nos acontecimentos cotidianos?

LEITURA ESPIRITUAL

Para Paulo, só havia uma coisa para temer e fugir: ofender a Deus; Você só precisava querer uma coisa: agradá-lo. E não só os bens terrenos não lhe foram atraídos, mas nem mesmo os bens eternos. Disto podemos deduzir quão ardente era seu amor por Cristo. Fascinado por ele, não se deixou conquistar pela grandeza dos anjos e arcanjos, nem por qualquer outra coisa. Ele tinha em si algo maior que tudo isso: o amor de Cristo. Com este amor ele se considerava o mais feliz dos homens. Com este amor preferiu estar entre os homens; ainda mais entre os desprezados, em vez de ficar sem ele entre as pessoas mais autorizadas e honradas. A falta deste amor teria sido para São Paulo o único castigo verdadeiro, o inferno, o castigo, o mal infinito. (João Crisóstomo, Os louvores de São Paulo, homilia 2, in PG 50).

AÇÃO

Viva a Palavra: “Ai de mim! Quem me libertará deste corpo que carrega a morte?” (Rm 7,24).

Bom dia para você e sua família!

Pe. William Santos Vasconcelos