Rm 8,12-17; Sl 67(68)2.4.6-7ab.20-21; Lc 13,10-17

“Jesus colocou as mãos sobre ela, e imediatamente a mulher se endireitou, e começou a louvar a Deus. .” (Lc 6,12-13).

No Evangelho de hoje, vemos a grandeza do coração de Jesus cheio de compaixão por uma mulher doente, curvada e não conseguia se endireitar. Antes mesmo que ela peça a sua cura Jesus, ao vê-la, não só a cura da sua doença, mas também a defende contra os ataques dos seus adversários. O mal faz com que vivamos encurvados, voltados para nós mesmos, perdemos de ver a beleza e o encanto da vida. A presença de Cristo, suas palavras e ensinamentos nos liberta para a vida, para o novo, pois qualquer gesto de libertação, encontra em Deus a sua fonte e a sua força.

REFLEXÃO

1. Quais atitudes manifestam minha confiança na ação curadora de Deus?

2. Como exerço minha missão mediadora da ação de Deus que cura?

LEITURA ESPIRITUAL

O Concílio Vaticano II falou de liberdade, referindo-se a muitas coisas. Liberdade é uma palavra mágica. Deve ser estudado com diligência séria e serena, se não quisermos apagar a luz e transformá-lo num termo de confusão equívoca e perigosa […].

 Simplificando um pouco a imensa e complexa questão relativa à liberdade, podemos observar, em primeiro lugar, que o Conselho não descobriu nem inventou a liberdade. Reivindicou os seus direitos inalienáveis ​​para a consciência pessoal, apoiou-os com a magnífica teologia do Novo Testamento, proclamou-os para todos na esfera da sociedade civil. Ou seja, tem apoiado, além da existência, o exercício da liberdade em duas direções principais: a direção pessoal, admitindo um elevado grau de autonomia para cada homem, reconhecendo o seu domínio sobre a consciência, regra de ação proximal e indeclinável. , portanto, tanto mais necessitado de ser iluminado pela verdade e sustentado pela graça, mais tende a determinar-se; e liderança social , exigindo liberdade religiosa verdadeira e pública, num clima, porém, de respeito pelos direitos dos outros e pela ordem pública, e defendendo o “princípio da subsidiariedade”, que, numa sociedade bem organizada, pretende deixar a mais ampla liberdade possível às pessoas e entidades subordinadas, e tornar obrigatório apenas o que for necessário para um bem importante, que não pode ser alcançado de outra forma, e, em geral, para o bem comum. (Paulo VI, Discurso na quarta-feira, de 9 de julho de 1969, in L’Osservatore Romano de 10 de julho de 1969).

AÇÃO

Viva a Palavra: “Aqueles que se deixam guiar pelo Espírito de Deus são filhos de Deus.” (Rm 8,14).

Bom dia para você e sua família!

Pe. William Santos Vasconcelos