SÃO MARTINHO DE LIMA

Rm 9,1-15; Sl 47(147B),12-13.14-15.19-20; Lc 14,1-6

Se algum de vós tem um filho ou um boi que caiu num poço, não o tira logo, mesmo em dia de sábado?” (Lc 14,5).

O Evangelho de hoje nos ajuda a compreender que o fanatismo é prejudicial, leva-nos a nos omitir frente aos princípios mais básicos da caridade e da justiça. Não podemos monopolizar a salvação gratuita de Deus para todos. Para tal situação, Jesus argumenta a partir da realidade de que quando alguém tem um animal, um parente, uma pessoa querida estando em alguma situação ameaçadora age de forma que lhes retira do perigo. Dessa forma, nossa atitude deverá ser de forma coerente para com as pessoas em todas e quaisquer circunstâncias. Jesus não quer uma religião fria, mas com uma atuação capaz de salvar o outro, pois “Ele veio para todos terem a vida e a terem abundantemente (Jo 10,10). Exercitemos a nossa fé com simplicidade e espontaneidade, quando as situações requerem ações imediatas, aqui e agora!

REFLEXÃO

1. Tenho atitudes ousadas de forma que minha fé acolha a todas as pessoas?

2. Considero-me uma pessoa fanática religiosamente?

LEITURA ESPIRITUAL

O Concílio Vaticano declara que a pessoa humana tem direito à liberdade religiosa. Esta liberdade consiste no seguinte: todos os homens devem estar livres de coação, quer por parte dos indivíduos, quer dos grupos sociais ou qualquer autoridade humana; e de tal modo que, em matéria religiosa, ninguém seja forçado a agir contra a própria consciência, nem impedido de proceder segundo a mesma, em privado e em público, só ou associado com outros, dentro dos devidos limites. Declara, além disso, que o direito à liberdade religiosa se funda realmente na própria dignidade da pessoa humana, como a palavra revelada de Deus e a própria razão a dão a conhecer. Este direito da pessoa humana à liberdade religiosa na ordem jurídica da sociedade deve ser de tal modo reconhecido que se torne um direito civil. (Dignitatis humanae, n. 2).

AÇÃO

Rezemos pelos mortos: O irmão ajudado por seu irmão é tão forte quanto uma cidade amuralhada.” (Josemaria Escrivá, Caminho nº 460).

Bom dia para você e sua família!

Pe. William Santos Vasconcelos