Sb 18,14-16;19,6-9; Sl 104(105),2-3.36-37.42-43; Lc 18,1-8

Jesus contou aos discípulos uma parábola, para mostrar-lhes a necessidade de rezar sempre, e nunca desistir. (Lc 18,1)

O Evangelho de hoje realça três aspectos quanto à oração, principalmente para nós, cristãos: a oração como expressão da fé em Deus; a presença da oração em toda a vida da pessoa e a perseverança nela. Um ensinamento fundamental nos deixa Jesus a partir destes aspectos: a necessidade de rezar sempre, sem desanimar. Às vezes cansamo-nos de rezar, temos a impressão de que a oração não é útil para a vida, que é pouco eficaz. Por isso, somos tentados a dedicar-nos às atividades, a empregar todos os meios humanos para alcançar as nossas finalidades, e deixamos de recorrer a Deus. É a oração que conserva acesa a chama da fé. Como pudemos ouvir no final do trecho do Evangelho, Jesus pergunta: “Quando o Filho do Homem voltar, encontrará a fé sobre a Terra?” (Lc 18, 8). Trata-se de uma pergunta que nos faz pensar. Que possamos, durante este dia, refletirmos sobre a nossa vida de oração.

(Miguel Wanderson – Seminarista do 3º ano de Teologia / Arquidiocese de Teresina)

REFLEXÃO

1) De que maneira respondo à pergunta: “Quando o Filho do Homem voltar, encontrará a fé sobre a Terra?

2) Minha fé é capaz de colocar-me a serviço do Reino de Deus?

LEITURA ESPIRITUAL

Orar é sempre possível: O tempo do cristão é o de Cristo Ressuscitado, que está “conosco todos os dias” (Mt 28, 20), sejam quais forem as tempestades. O nosso tempo está na mão de Deus: É possível até no mercado ou num passeio solitário fazer oração frequente e fervorosa. Sentados em vossa loja, comprando ou vendendo, ou mesmo cozinhando. (Catecismo da Igreja Católica 2743).

AÇÃO

Viva a Palavra e medite: “Oração: é a ora das intimidades santas e das resoluções firmes” (Josemaria Escrivá, Sulco, 457).

Bom dia para você e sua família!

Pe. William Santos Vasconcelos