SÃO JOSÉ, ESPOSO DE MARIA

2Sm 7,4-5a.12-14a.16; Sl 88(89),2-3.4-5.27 e 29 (R. 37); Rm 4,13.16-18.22; Mt 1,16.18-21.24a

HOMEM JUSTO

A liturgia dessa solenidade nos possibilita refletirmos três pontos da missão de São José: O primeiro aparece logo no início do evangelho “o esposo de Maria” (v. 16), José, filho de Jacó, recebeu Maria por esposa e cumpriu fielmente este ofício. Como bem ressalta São Bernardino, se a Santa Igreja tem uma grande dívida para com a virgem que carregou Jesus no ventre, do mesmo modo se deve a José, seu esposo. O segundo ofício a ser levado com extrema dedicação por ele foi o de Pai de Jesus, pois para o judeu, o pai é aquele que dá o nome à criança sendo que o próprio evangelho nos dá essa certeza por meio da boca do anjo: “tu lhe darás o nome de Jesus” (v. 21). Como terceiro, seria a consequência de tudo isso, podemos afirmar com toda clareza, São José foi Servo de Deus pois “fez conforme o anjo do Senhor havia mandado” (v. 24). Assim o prefácio dessa solenidade nos afirma: “Ele, homem justo, dado por esposo à Virgem Mãe de Deus, servo fiel e prudente, foi posto à frente da vossa família para cuidar como pai do vosso Filho Unigênito”

(Francisco Rickelme – Seminarista do 1º ano de Teologia / Diocese de Campo Maior-PI)

REFLEXÃO

  1. Tenho me comprometido com a palavra do Senhor?
  2. Qual ensinamento acolho do Evangelho de hoje?

LEITURA ESPIRITUAL

O sacrifício total que José fez de toda a sua existência às exigências da vinda do Messias à sua própria casa encontra uma razão adequada na sua insondável vida interior, da qual lhe vêm comandos e consolações muito singulares, e da qual surge a lógica para e a força – própria das almas simples e limpas – para grandes decisões, como colocar imediatamente à disposição dos desígnios divinos a sua liberdade, a sua legítima vocação humana, a sua fidelidade conjugal, aceitando da família a sua própria condição, a sua responsabilidade. e peso, e renunciando, por um amor virginal incomparável, ao amor conjugal natural que o constitui e nutre.

Esta submissão a Deus, que é disponibilidade de espírito para se dedicar às coisas que dizem respeito ao seu serviço, nada mais é do que o exercício da devoção, que constitui uma das expressões da virtude da religião (João Paulo II, Redemptoris custos, 26).

AÇÃO

Repita frequentemente e reze hoje com José: “Cantarei eternamente o amor do Senhor” (Sl 88,2a). 

Bom dia para você e sua família!