1. Iniciar com a saudação à Santíssima Trindade
  2. At 10,34a.37-43; (fazer somente a leitura)
  3. Sl 117(118),1-2.16ab-17.22-23; (fazer somente a leitura)
  4. Cl 3, 1-4; (fazer somente a leitura)
  5. Momento de silêncio
  6. Refrão para aclamação ao Evangelho
  7. Leitura do Evangelho breve – João 20,1-9
  8. Reflexão em grupo, conforme os passos da Lectio, com a ajuda das perguntas:

LER O TEXTO

a) Quem são as pessoas que aparecem no texto?

b) Como cada um deles reage ao túmulo vazio?

c) O que cada um deles vê no túmulo onde haviam posto Jesus?

d) Por que a ressurreição de Jesus é tão importante?

  • No fim, refrão: “Porque ele vive, eu posso crer amanhã…”

MEDITAR

O que texto diz para mim

a) Jesus está vivo e presente em nosso meio: como isso influi e muda meus pensamentos e atitudes?

b) Como a esperança da Páscoa pode me ajudar a viver melhor perante os problemas e angústias?

c) Vemos correr aqueles que amam o Senhor. Perante a missão de Cristo como reajo: com lentidão e medo ou com rapidez, criatividade e amor?

d) “Esforçai-vos por alcançar as coisas do alto”: como me esforço para viver o amor que Jesus me pede, especialmente às pessoas que “não me agradam” ou me aborrecem?

  • No fim, refrão “O Senhor ressurgiu/ Aleluia, aleluia! É o Cordeiro Pascal/ Aleluia, aleluia! Imolado por nós/ Aleluia, aleluia! É o Cristo Senhor, Ele vive e venceu aleluia!

ORAÇÃO

Faça seu agradecimento ao Senhor Jesus, vivo e ressuscitado, próximo e atencioso a você (pode ser em voz alta ou silenciosamente).

CONTEMPLAÇÃO

Perante o que foi meditado na leitura, cada um assume, pessoalmente, um compromisso concreto.

  • Leitura das preces
  • Pai-Nosso, Ave-Maria
  • Benção
  • Canto final ou refrão meditativo.

LEITURA ESPIRITUAL – leitura complementar

Homilia do Papa Francisco do Domingo de Páscoa, 1° de abril de 2018.

Depois da escuta da Palavra de Deus, deste trecho do Evangelho, quero dizer três coisas.

Primeiro: o anúncio. Está ali um anúncio, o Senhor ressuscitou! Aquele anúncio que, desde os primeiros tempos dos cristãos, corria de boca em boca; era a saudação: o Senhor ressuscitou! E as mulheres, que foram ungir o Corpo do Senhor, depararam-se com uma surpresa. A surpresa… Os anúncios de Deus são sempre surpresas, porque o nosso Deus é o Deus das surpresas. Foi assim desde o início da história da salvação, desde o nosso pai Abraão, Deus surpreende-te: «Mas vai, vai, deixa, parte da tua terra e vai». E há sempre uma surpresa atrás da outra. Deus não sabe fazer um anúncio sem te surpreender. E a surpresa é aquilo que comove o teu coração, que te toca precisamente ali, onde não esperas. Usando a linguagem dos jovens, a surpresa é um golpe baixo; não a esperas. E Ele vem e comove-te. Primeiro: o anúncio que se torna surpresa.

Segundo: a pressa. As mulheres correm, vão à pressa e dizem: “Mas encontramos isto!”. As surpresas de Deus põem-nos a caminho, imediatamente, sem esperar. E assim correm para ver. E Pedro e João correm. Os pastores, naquela noite de Natal, correm: «Vamos a Belém, para ver aquilo que nos disseram os anjos». E a Samaritana corre para dizer à sua gente: «Esta é uma novidade: encontrei um homem que me disse tudo o que eu fiz». E as pessoas sabiam o que ela tinha feito. E aquelas pessoas correm, deixam o que estão a fazer, até a dona de casa deixa as batatas na panela — encontrá-las-á queimadas — mas o importante é ir correr, para ver aquela surpresa, aquele anúncio. Também hoje acontece. Nos nossos bairros, nos povoados, quando acontece algo extraordinário, as pessoas correm para ver. Ir depressa. André não perdeu tempo e, à pressa, foi ter com Pedro para lhe dizer: “Encontramos o Messias”. As surpresas, as boas notícias, dão-se sempre assim: depressa. No Evangelho há alguém que hesita; não quer arriscar. Mas o Senhor é bom, espera por ele com amor, é Tomé. “Acreditarei quando vir as chagas”, diz. O Senhor tem paciência também com quantos não vão com muita pressa.

O anúncio-surpresa, a resposta apressada e a terceira coisa que gostaria de vos dizer hoje é uma pergunta: e eu? Tenho o coração aberto às surpresas de Deus, sou capaz de ir apressadamente ou estou sempre com aquela choradeira: “Mas, verei amanhã, amanhã, amanhã?”. O que me diz a surpresa? João e Pedro foram à pressa ao sepulcro. De João, o Evangelho diz-nos: “Acreditou”. Também de Pedro: “Acreditou”, mas à sua maneira, com uma fé misturada à remorso por ter renegado o Senhor. O anúncio que se faz surpresa, a corrida/ir à pressa, e a pergunta: e eu, hoje, nesta Páscoa de 2018 [2024], o que faço? E tu, o que fazes?

Organização:

Pe. William Santos Vasconcelos

Dante Emanuel Soares da Silva – Seminarista do 1º de Teologia / Arquidiocese de Teresina-PI