MT 27,57-61

O SILÊNCIO QUE FALA!

“E José de Arimatéia, tomando o corpo, envolveu-o num fino e limpo lençol, 60 e o pôs no seu sepulcro novo” (MT 27,59-60).

No sábado Santo silenciemos, meditemos Jesus sepultado e nos solidarizemos com seu padecimento para que assim como Ele faz a experiência da morte também o façamos para nossos pecados, nosso egoísmo, nosso amor próprio. Associamos nossos sofrimentos aos sofrimentos de Cristo para que ao celebrarmos a vitória de Cristo na sua ressurreição, celebremos a vida nova que deve brotar em nosso coração, testemunhando a grande misericórdia de Deus para conosco.

REFLEXÃO

  1. Tenho compreendido a morte de Cristo como impulso para a vida nova?
  2. Procuro viver o mistério pascal como momento de espiritualidade?

LEITURA ESPIRITUAL

“Pela graça de Deus, ele experimentou a morte, para proveito de todos” (Heb 2, 9). No seu plano de salvação, Deus dispôs que o seu Filho, não só “morresse pelos nossos pecados” (1 Cor 15, 3), mas também “saboreasse a morte”, isto é, conhecesse o estado de morte, o estado de separação entre a sua alma e o seu corpo, durante o tempo compreendido entre o momento em que expirou na cruz e o momento em que ressuscitou. Este estado de Cristo morto é o mistério do sepulcro e da descida à mansão dos mortos. É o mistério do Sábado Santo, em que Cristo, depositado no túmulo, manifesta o repouso sabático de Deus depois da realização da salvação dos homens, que pacifica todo o universo (Catecismo da Igreja Católica, n. 624).

AÇÃO

Reflita: O que preciso deixar morrer em meu ser para que eu tenha a vida nova em Cristo?

Bom dia para você e sua família!