- Iniciar com a saudação à Santíssima Trindade
- Oração ao Espírito Santo: “Espírito Santo de Deus, peço-te que ilumine a minha mente e meu coração, para que eu possa entender e acolher a Palavra de Deus em minha vida.”
- At 4,32-35: (fazer somente a leitura)
- Sl 117(118),2-4.16ab-18.22-24 (R.1): (fazer somente a leitura)
- 1 Jo 5,1-6: (fazer somente a leitura)
- Momento de silêncio
- Refrão para aclamação ao Evangelho
- Leitura do Evangelho breve – João 20,19-31
- Reflexão em grupo, conforme os passos da Lectio, com a ajuda das perguntas:
01. LER O TEXTO
a) Quem são as pessoas que aparecem no texto? Onde e como elas estavam?
b) O que cada um deles sente ao ver Jesus Ressuscitado?
c) Qual a reação do discípulo Tomé antes e depois do encontro com o Ressuscitado?
d) O que Jesus faz quando encontra os discípulos reunidos?
e) Qual a ordem dada por Jesus aos discípulos?
– No fim, refrão: “Cristo ressuscitou, Aleluia. Venceu a morte por amor, Aleluia.”
02. MEDITAR
O que texto diz para mim?
a) Jesus está vivo e me pede para ser misericordioso como ele: como está meu coração para a acolhida dos irmãos?
b) “Tomé respondeu: Meu Senhor e Meu Deus” (Jo 20,28). E quanto a mim, tenho dado tal lugar em minha vida para Jesus, como Meu Senhor e Meu Deus?
c) A ordem de ir e fazer discípulos no nome Dele, soou aos ouvidos dos discípulos como algo urgente, e hoje eu consigo anunciar o Reino de Deus através de minha vida e ações?
d) Como tenho anunciado o Reino de Deus e a sua misericórdia em minha família? Na minha comunidade? Na escola ou no trabalho? E na sociedade?
03. ORAÇÃO
Faça seu agradecimento ao Senhor Jesus, vivo e ressuscitado, próximo e atencioso a você (pode ser em voz alta ou silenciosamente).
04. CONTEMPLAÇÃO
Perante o que foi meditado na leitura, cada um assume, pessoalmente, um compromisso concreto.
- Leitura das preces
- Pai-Nosso, Ave-Maria
- Benção
- Canto final ou refrão meditativo.
LEITURA ESPIRITUAL – leitura complementar
CARTA ENCÍCLICA: DIVES IN MISERICORDIA.
DO SUMO PONTÍFICE JOÃO PAULO II SOBRE A MISERICÓRDIA DIVINA
Se quisermos exprimir totalmente a verdade acerca da misericórdia, com a plenitude com que foi revelada na história da nossa salvação, devemos penetrar de maneira profunda nesse acontecimento final que, particularmente na linguagem conciliar, é definido como mistério pascal.
O mistério pascal é o ponto culminante da revelação e atuação da misericórdia, capaz de justificar o homem, e de restabelecer a justiça como realização do desígnio salvífico que Deus, desde o princípio, tinha querido realizar no homem e, por meio do homem, no mundo, Cristo, ao sofrer, interpela todo e cada homem e não apenas o homem crente. Até o homem que não crê poderá descobrir nele a eloquência da solidariedade com o destino humano, bem como a harmoniosa plenitude da dedicação desinteressada à causa do homem, à verdade e ao amor.
Que nos ensina a cruz de Cristo que é, em certo sentido, a última palavra da sua mensagem e da sua missão messiânica? Em certo sentido — note-se bem — porque não é ela ainda a última palavra da Aliança de Deus. A última palavra seria pronunciada na madrugada, quando, primeiro as mulheres e depois os Apóstolos, ao chegarem ao sepulcro de Cristo crucificado o vão encontrar vazio, e ouvem pela primeira vez este anúncio: «Ressuscitou». Depois, repetirão aos outros tal anúncio e serão testemunhas de Cristo Ressuscitado.
Na sua ressurreição Cristo revelou o Deus de amor misericordioso, precisamente porque aceitou a Cruz como caminho para a ressurreição. É por isso que, quando lembramos a cruz de Cristo, a sua paixão e morte a nossa fé e a nossa esperança concentram-se n’Ele Ressuscitado naquele mesmo Cristo, aliás, que «na tarde desse dia, que era o primeiro de semana… se pôs no meio deles» no Cenáculo «onde se achavam juntos os discípulos … soprou sobre eles e lhes disse: «Recebei o Espírito Santo. Àqueles a quem perdoardes os pecados, ser-lhes-ão perdoados e àqueles a quem os retiverdes ser-lhes-ão retidos».
Em nome de Jesus Cristo crucificado e ressuscitado, e no espírito da sua missão messiânica que continua presente na história da humanidade, elevemos as nossas vozes e supliquemos que nesta fase da história, se manifeste uma vez mais o Amor que está no Pai e que, por obra do Filho e do Espírito Santo, tal Amor manifeste no nosso mundo contemporâneo a sua presença, mais forte do que o mal, e o pecado e a morte.
Organização:
Pe. William Santos Vasconcelos
Israel Henrique Pereira da Silva – Seminarista do 1º de Teologia / Arquidiocese de Teresina-PI
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