- Iniciar com a saudação à Santíssima Trindade
- Oração ao Espírito Santo: (fale ao Espírito Santo espontaneamente pedindo a iluminação Divina)
- At 10,25-26.34-35.44-48: (fazer somente a leitura)
- Sl 97(98),1.2-3ab.3cd-4 (R. cf. 2b): (fazer somente a leitura)
- 1Jo 4,7-10: (fazer somente a leitura)
- Momento de silêncio
- Refrão para aclamação ao Evangelho
- Leitura do Evangelho breve – João 15,9-17
- Oração ao Espírito Santo: Espírito Santo, abra meu coração ao amor de Jesus, me acompanhe por toda minha vida, ilumine minha inteligência para que eu entenda a Palavra e me faça obediente ao que o Senhor quer de mim. Amém.
01. LER O TEXTO (ler individualmente, depois todos leem juntos e para terminar, cada um lê a parte que mais gostou. Perguntas para leitura).
a) Quem fala no Evangelho?
b) Para quem se dirige o discurso do Evangelho?
c) Quais as palavras que mais se repetem no texto? Quantas vezes?
d) Como Jesus chama os discípulos? Por quê?
– No fim, refrão: “Eu vos dou um novo mandamento…”.
02. MEDITAR (O que texto diz para mim?) Compartilhar no grupo o que foi meditado no Evangelho, relacionando com a vida prática e com nosso cotidiano.
a) O que mais me chama a atenção no texto do Evangelho de hoje?
b) Levo a sério os mandamentos de Jesus? Procuro vivê-los com sinceridade ou acho que são para os outros? Quando cometo um deslize grave, busco o sacramento do perdão?
c) Amo o meu próximo como Jesus me amou? Ou tenho intrigados?
d) Sinto que sou amigo de Jesus? Dedico tempo a essa amizade, na oração e na leitura bíblica?
03. ORAÇÃO (elevar a Deus sua oração).
04. CONTEMPLAÇÃO (momento de refletir em silêncio a síntese que o texto apresenta para mim).
“VIVER OS MANDAMENTOS: MANEIRA DE AMOR A DEUS E AOS IRMÃOS”
05. COMPROMISSO
Perante o que foi meditado na leitura, cada um assume, pessoalmente, um compromisso concreto. Por exemplo, como posso expressar meu amor, meu cuidado, em relação a alguém que se afastou de mim?
CONCLUSÃO
- Leitura das preces
- Pai-Nosso, Ave-Maria
- Benção
- Canto final ou refrão meditativo.
LEITURA ESPIRITUAL – leitura complementar
Quando amo devo agir com a consciência de estar fazendo uma opção de vida. Não estou vivendo um sentimento que irá trazer-me apenas prazer ou alegria. Irei assumir toda a pessoa, com seus limites, seus defeitos, suas quedas, seus fracassos, mas também suas vitórias e triunfos. Aliás, é na hora da desgraça que se prova o verdadeiro amor.
Penso que muitos relacionamentos inclusive no matrimônio não se aprofundam nem perseveram por falta desta decisão de amar até o fim, para além dos sentimentos. Deus nos ama assim. Ele é fiel porque se decidiu a estar conosco sempre e nos ama em todo tempo, na alegria e na tristeza, na saúde e na doença, sempre! Quando Jesus decidiu ser amor entre nós, assumindo nossa humanidade e nos ensinando a ser humanos, todas as consequências foram assumidas juntamente, inclusive a cruz e a morte. Amar é dar a vida, e dar a vida não é sentimento, é ato de decisão. Quando amo alguém estou vivendo este mistério que Jesus vive na Eucaristia a cada momento. Ele está ali, no sacrário e em quem o recebe, independentemente da forma como é acolhido e venerado. É o mesmo para aquele que o ama intensamente como para aquele que o recebe com indiferença, em pecado ou para aquele que nem o quer receber. Ele continua o mesmo Amor que se dá na pura gratuidade. E este amor gratuito é que nos constrange a pagar amor com amor e a mudar nossas vidas.
Santa Teresa de Ávila, em seu livro Castelo Interior ou Moradas, descrevendo o itinerário espiritual da pessoa que se entrega à oração, diz várias vezes como se sentia pequena e como que “esmagada” diante de tudo que Deus lhe fazia, de todas as graças que recebia do Senhor. Amor gera amor, dizia ela em outro lugar e era firme na formação das carmelitas descalças para serem pessoas decididas, pessoas de determinada determinação, na linguagem teresiana. Quando a pessoa que Deus coloca em nossa vida para que a amemos não nos agrada, quando temos de enfrentar lutas de nossa natureza, quando o outro se torna um peso, ou ele tem o dom de desagradar-me em tudo na expressão de Santa Teresinha então sim, estarei diante de uma excelente oportunidade para viver o verdadeiro amor, o amor gratuito que Jesus me pede e ensina.
Seja nosso amor para com cada pessoa este ato de decisão que nos leve a perseverar até o fim, ou seja, até a consumação de nossa vida no céu, onde tudo será amor, pois na tarde da vida seremos julgados pelo amor (São João da Cruz).
Irmã Maria Elizabeth da Trindade, OCD – Carmelo de Passos-MG
Organização:
Pe. William Santos Vasconcelos
João Vitor Piancó – Seminarista do 2º de Teologia / Arquidiocese de Teresina-PI
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