- Iniciar com a saudação à Santíssima Trindade
- Oração ao Espírito Santo: (fale ao Espírito Santo espontaneamente pedindo a iluminação Divina)
- At 1,1-11: (fazer somente a leitura)
- Sl 46(47),2-3.6-7.8-9 (R.6) (fazer somente a leitura)
- Ef 1,17-23: (fazer somente a leitura)
- Momento de silêncio
- Refrão para aclamação ao Evangelho
- Leitura do Evangelho: Mc 16,15-20
- Oração ao Espírito Santo: Espírito Santo, abra meu coração ao amor de Jesus, me acompanhe por toda minha vida, ilumine minha inteligência para que eu entenda a Palavra e me faça obediente ao que o Senhor quer de mim. Amém.
01. LER O TEXTO (ler individualmente, depois todos leem juntos e para terminar, cada um lê a parte que mais gostou. Perguntas para leitura).
a) Quais os personagens do texto?
b) A quem deve ser anunciada a Boa Nova?
d) Quais sinais acompanharão aos que crerem no Evangelho?
– No fim, refrão: “PELO MUNDO INTEIRO ANDAI, ESTE MEU EVANGELHO, QUE É LUZ, PARA TODA CRIATURA, PREGAI!…”.
02. MEDITAR (O que texto diz para mim?) Compartilhar no grupo o que foi meditado no Evangelho, relacionando com a vida prática e com nosso cotidiano.
a) O que mais me chama a atenção no texto da Ascenção do Senhor?
b) Como tenho sido testemunha da ressurreição do Senhor?
c) Como está meu compromisso na comunidade?
d) Quais sinais percebo em minha vida ao ter assumido um compromisso na Igreja?
03. ORAÇÃO (elevar a Deus sua oração).
04. CONTEMPLAÇÃO (momento de refletir em silêncio a síntese que o texto apresenta para mim).
“IDE AO MUNDO, ENSINAI AOS POVOS TODOS A BOA NOVA”
05. COMPROMISSO
Jesus ao partir para os Céus deixou seus discípulos(as) para continuarem sua missão de edificar a Igreja. Como tenho edificado a igreja em que participo?
CONCLUSÃO
- Leitura das preces
- Pai-Nosso, Ave-Maria
- Benção
- Canto final ou refrão meditativo.
LEITURA ESPIRITUAL – leitura complementar
Hoje celebra-se a solenidade da Ascensão do Senhor. Esta festa inclui dois elementos. Por um lado, orienta o nosso olhar para o céu, onde Jesus glorificado está sentado à direita de Deus (Mc 16, 19). Por outro, recorda-nos o início da missão da Igreja: porquê? Porque Jesus ressuscitado e elevado ao céu envia os seus discípulos a difundir o Evangelho por todo o mundo. Portanto, a Ascensão exorta-nos a elevar o olhar para o céu, para o dirigir logo a seguir para a terra, cumprindo as tarefas que o Senhor ressuscitado nos confia.
Eis quanto nos convida a fazer a página evangélica hodierna, na qual o evento da Ascensão vem imediatamente depois da missão que Jesus confia aos discípulos. Trata-se de uma missão incomensurável — ou seja, literalmente sem confins — que supera as forças humanas. Com efeito, Jesus diz: “Ide por todo o mundo e pregai o Evangelho a toda criatura” (Mc 16,15). Parece deveras demasiado audaz a missão que Jesus confia a um pequeno grupo de homens simples e sem grandes capacidades intelectuais! Contudo, esta restrita companhia, irrelevante diante das grandes potências do mundo, é enviada para levar a mensagem de amor e de misericórdia de Jesus a todos os recantos da terra.
Mas este projeto de Deus só pode ser realizado com a força que o próprio Deus concede aos Apóstolo. Neste sentido, Jesus garante-lhes que a sua missão será apoiada pelo Espírito Santo. Diz: “descerá sobre vós o Espírito Santo e vos dará força; e sereis minhas testemunhas em Jerusalém, em toda a Judeia e Samaria e até aos confins do mundo” (At 1,8). Por conseguinte, foi possível realizar esta missão, e os Apóstolos deram início a esta obra, que depois foi continuada pelos seus sucessores. A missão confiada por Jesus aos Apóstolos prosseguiu através dos séculos, e prossegue ainda hoje: ela exige a colaboração de todos nós. Com efeito, cada um de nós, em virtude do Batismo que recebeu, está habilitado por sua vez a anunciar o Evangelho. É precisamente o batismo que habilita e também nos impele a ser missionários, que anuncia o Evangelho.
A Ascensão do Senhor ao céu, enquanto inaugura uma nova forma de presença de Jesus no meio de nós, pede-nos para ter olhos e coração para o encontrar, para o servir e para o testemunhar aos outros. Trata-se de ser homens e mulheres da Ascensão, ou seja, buscadores de Cristo pelas sendas do nosso tempo, levando a sua palavra de salvação até aos confins da terra. Neste itinerário, encontramos o próprio Jesus nos irmãos, sobretudo nos mais pobres, em quantos sofrem na própria carne a dura e mortificadora experiência de antigas e novas pobrezas. Assim como inicialmente Cristo Ressuscitado enviou os seus apóstolos com a força do Espírito Santo, também hoje Ele nos envia, com a mesma força para dar sinais concretos e visíveis de esperança. Porque Jesus que nos dá a esperança, foi elevado ao céu, abriu as portas do céu e a esperança que nós para lá iremos.
A Virgem Maria que, como Mãe do Senhor morto e ressuscitado, animou a fé da primeira comunidade dos discípulos, nos ajude também a manter “elevados os nossos corações”, como a Liturgia nos exorta a fazer. E, ao mesmo tempo, nos ajude a ter “os pés no chão”, e a semear com coragem o Evangelho nas situações concretas da vida e da história.
Papa Francisco, Festa da Ascensão do Senhor, 2018
Organização:
Pe. William Santos Vasconcelos
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