“FIDELIDADE, AMOR E RESPEITO: VÍNCULO DE FIDELIDADE”
LER
Mc 10,1-12
MEDITAR
“O que Deus uniu, o homem não separe!” (Mc 10,9).
Jesus está a caminho de Jerusalém com os discípulos e as multidões. Uns seguem para prender, outros para debater ou para pô-lo à prova. O assunto, discutido pelos rabinos da época, era: os motivos para homem repudiar a sua mulher. Como na época as mulheres não tinham vez e nem voz, a pergunta se refere a uma prática masculina, que hoje diríamos “machista”. Contudo, Jesus deixa claro de que o matrimônio é um projeto de amor que implica igualdade de direitos e de responsabilidade, para que dure por toda a vida. As desilusões e dificuldades cotidianas não anulam a possibilidade de homem e mulher viverem o que Deus projetou para a humanidade, um vínculo sólido de amor. Fidelidade e o amor no matrimônio e na amizade constituem as condições para que a união e a comunhão de vida sejam duradouras… eternas.
(Francisco Ramos de Sousa Junior / 2° ano de Teologia – Arquidiocese de Teresina).
REFLEXÃO
1. Percebo que a fidelidade é uma proposta de vida que Deus nos oferta como vivência de comunhão eterna nas mais diversas relações interpessoais?
2. Consigo manter fidelidade com as pessoas que fazem parte da minha vida?
CONTEMPLAR
Eleve sua oração com a frase: “Fidelidade, amor e respeito, vínculo de fidelidade”.
COMPROMISSO
Hoje diga para seu cônjuge, amigo(a) quanto você o(a) ama.
LEITURA ESPIRITUAL
Amar é também tornar-se amável. Significa que o amor não age rudemente, não atua de forma inconveniente, não se mostra duro no trato. Os seus modos, as suas palavras, os seus gestos são agradáveis; não são ásperos, nem rígidos. Detesta fazer sofrer os outros. A cortesia “é uma escola de sensibilidade e altruísmo”, que exige que a pessoa “cultive a sua mente e os seus sentidos, aprenda a ouvir, a falar e, em certos momentos, a calar”. Ser amável não é um estilo que o cristão possa escolher ou rejeitar: faz parte das exigências irrenunciáveis do amor, por isso “todo o ser humano está obrigado a ser afável com aqueles que o rodeiam”. Diariamente “entrar na vida do outro, mesmo quando faz parte da nossa existência, exige a delicadeza duma atitude não invasiva, que renova a confiança e o respeito. (…) E quanto mais íntimo e profundo for o amor, tanto mais exigirá o respeito pela liberdade e a capacidade de esperar que o outro abra a porta do seu coração”. (Papa Francisco, Amoris Laetitia, n. 99).
Bom dia para você e sua família!
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