“BUSCAR O BEM COMUM COM PROPÓSITO E COMPAIXÃO.”

LER

Marcos 6,7-13

MEDITAR

“Não temais os que matam o corpo.” (Mt 10,28)

Jesus continua anunciando o Reino de Deus (Mc 1,15), associando também os Doze a esta missão, constituindo-os como apóstolos missionários.

Ele a toma a iniciativa, prescreve as condições em que devem cumprir a missão e faz com que seus enviados compartilhem de seu próprio poder para que possam continuar seu trabalho.

O Evangelho nos desafia a viver nossa fé de maneira ativa e confiante, como verdadeiros missionários de Jesus, nos mais diversos sérvios na Igreja.

(Pe. William Santos Vasconcelos – Diretos espiritual do Seminário de Teologia / Arquidiocese de Teresina-PI).

REFLEXÃO

1. Tenho consciência de que sou enviado(a) a cumprir tarefas específicas em mina comunidade?

2. Quais as curas que a sociedade contemporânea necessita com urgência?

CONTEMPLAR

Medite a frase de Teofilacto de Ócrida: “Enviou os apóstolos de dois em dois para que se fizessem mais corajosos”.

COMPROMISSO

Comprometo-me assumir a missão confiando na providência divina e vivendo de forma simples e autêntica. (Escreva no seu diário espiritual).

LEITURA ESPIRITUAL

Jesus ordena a pobreza a quem sai confiante no pleno poder da sua Palavra. É importante não esquecer que este é um preceito. As coisas que os discípulos devem possuir são reguladas até o mais concreto. Não devem apresentar-se como mendigos, com roupas rasgadas, nem ser parasitas que constituem um fardo para os outros. Mas eles devem andar vestidos de pobreza. Devem ter tão poucas coisas como quem caminha pelo campo e é certo que ao cair da noite encontrarão uma casa amiga, onde fornecerão abrigo e a alimentação necessária.

Naturalmente, não devem depositar esta confiança nos homens, mas naquele que os enviou e no Pai celestial, que cuidará deles. Desta forma poderão tornar credível a mensagem que pregam sobre a iminência do domínio de Deus sobre a terra. Com a mesma liberdade com que prestam o seu serviço, devem também aceitar o alojamento e a alimentação, não como o pão que se mendiga, mas como o alimento que um trabalhador merece. Jesus chama seus apóstolos de “trabalhadores”. A preguiça não merece ser alimentada. Mas o que é o trabalho senão a luta contra o poder de Satanás, a luta para conquistar o coração dos homens, a renúncia à própria glória, aos bens e às alegrias do mundo, para poder servir com amor os pobres, os maltratados e os miseráveis? O próprio Deus trabalhou e cansou-se com os homens (Is 43, 24), a alma de Jesus trabalhou até a morte na cruz pela nossa salvação (Is 53,11).

Os mensageiros participam deste trabalho na pregação, na superação de Satanás e na oração suplicante. Quem não aceita este trabalho ainda não compreendeu o serviço do fiel mensageiro de Jesus. Eles podem aceitar sem se envergonharem a recompensa diária do seu trabalho, mas também sem se envergonharem devem permanecer pobres, pelo amor ao seu serviço (D. Bonhoeffer, O preço da graça. 

*(para fazer seu diário espiritual entre em contato conosco)

Bom domingo para você e sua família!