SANTA BRÍGIDA

VALORES E AÇÕES COMPARTILHADAS SÃO VERDADEIRAS CONEXÕES FRATERNAS.”

LER

Mateus 12,46-50

MEDITAR

“E, estendendo a mão para os discípulos, Jesus disse: “Eis minha mãe e meus irmãos.” (Mt 12,49)

Os discípulos de Jesus fazem parte da sua família. Pelo batismo, todos entramos nessa “intimidade de casa” para participarmos, assim, da herança dos filhos. Os laços dessa nova família são atados pelo sangue da Cruz e nossa proximidade é definida pela fé. Mais cremos, mais perto estamos do Senhor. E, portanto, mais ele poderá exigir de nós, como o pai a um filho muito querido, a quem educa com os extremos do amor. Cresce a confiança, cresce a responsabilidade. Se a Igreja é a família de Deus, seu compromisso é com a Vontade do Pai, que quer salvar a todos, trazendo-os para o redor de sua mesa e ensinando-lhes os caminhos da vida.

(Pe. Igor Torres – Vice-reitor do Seminário Sagrado Coração de Jesus).

REFLEXÃO

  1. Como expresso minha “intimidade familiar” com Deus?
  2. Que tenho feito para que outras pessoas conheçam o rosto paterno de Deus?

CONTEMPLAR

Medite a frase: “Bendito sejais, meu Senhor Jesus Cristo, que com vosso precioso sangue e a vossa morte sacratíssima remistes as almas e as reconduzistes misericordiosamente deste exílio para a vida eterna” (Santa Brígida). 

COMPROMISSO

Rezarei pela minha comunidade/paróquia, lembrando que somos juntos a família de Deus. (Escreva no seu diário espiritual).

LEITURA ESPIRITUAL

“Com efeito, além do círculo pequeno formado pelos cônjuges e seus filhos, temos a família alargada, que não pode ser ignorada. Com efeito, “o amor entre o homem e a mulher no matrimónio e, de forma derivada e ampla, o amor entre os membros da mesma família – entre pais e filhos, entre irmãos e irmãs, entre parentes e familiares – é animado e impelido por um dinamismo interior e incessante, que leva a família a uma comunhão sempre mais profunda e intensa, fundamento e alma da comunidade conjugal e familiar”. Aí se integram também os amigos e as famílias amigas, e mesmo as comunidades de famílias que se apoiam mutuamente nas suas dificuldades, no seu compromisso social e na fé.

Esta família alargada deveria acolher, com tanto amor, as mães solteiras, as crianças sem pais, as mulheres abandonadas que devem continuar a educação dos seus filhos, as pessoas deficientes que requerem muito carinho e proximidade, os jovens que lutam contra uma dependência, as pessoas solteiras, separadas ou viúvas que sofrem a solidão, os idosos e os doentes que não recebem o apoio dos seus filhos, até incluir no seio dela “mesmo os mais desastrados nos comportamentos da sua vida”. E pode também ajudar a compensar as fragilidades dos pais, ou a descobrir e denunciar a tempo possíveis situações de violência ou mesmo de abuso sofridas pelas crianças, dando-lhes um amor sadio e um sustentáculo familiar, quando os seus pais não o podem assegurar.”

Papa Francisco, na Exortação apostólica Amoris laetitia, nn. 196-197

*(para fazer seu diário espiritual entre em contato conosco)

Bom dia para você e sua família!