DIA DO PERDÃO DE ASSÍS
“PERCEBA A PRESENÇA DE DEUS E TRANSFORME SUA VIDA.”
LER
Mateus 13,54-58
MEDITAR
“Não é ele o filho do carpinteiro? De onde lhe vem tudo isso?” (Mt 13,55-56)
Algumas vezes pode acontecer de sermos vistos com preconceitos, bem como somos tentados a subestimar as pessoas ao nosso redor, de modo particular, aquelas que conhecemos bem ou que fazem parte do nosso convívio. O Evangelho no convida a irmos além das aparências e acolher com fé e gratidão as manifestações do amor divino presentes nas pessoas que nos circundam, especialmente nas situações mais simples e cotidianas.
(Pe. William Santos Vasconcelos – Diretor espiritual do Seminário Sagrado Coração de Jesus)
REFLEXÃO
1. Reconheço e valorizo a presença de Deus nas pessoas que estão próximas de mim?
2. Sinto que sou rejeitado(a) por minha condição social, econômica ou religiosa?
CONTEMPLAR
Reflita parte do canto de Pe. Zezinho: “E seu nome era Jesus de Nazaré, sua fama se espalhou e todos vinham ver, o fenômeno do jovem pregador, que tinha tanto amor.
COMPROMISSO
Apresente algumas atitudes que sejam capazes de ver Deus nas pessoas e situações, com fé e abertura. (Escreva no seu diário espiritual).
LEITURA ESPIRITUAL
A história do perdão de Assis
O Perdão de Assis teve origem no século XIII. A história conta que uma noite no ano 1216 São Francisco estava imerso em oração na Porciúncula, (a pequena igreja dos franciscanos abrigada pela Basílica de Santa Maria dos Anjos em Assis) quando de repente uma luz brilhante inundou a igrejinha e acima do altar o humilde frade viu Cristo e sua Mãe cercados por uma multidão de anjos. Perguntaram-lhe o que ele queria para a salvação das almas e Francisco respondeu: “Rogo-lhes que todos os arrependidos e confessados que venham visitar esta igreja, obtenham o perdão amplo e generoso, com completa remissão de todos os pecados”. “O que você pede, frade Francisco, é grande”, diz-lhe o Senhor, “mas de coisas maiores você é digno e maiores você terá. Aceito, portanto, sua oração, mas na condição de que você peça a meu vigário na terra esta indulgência”. Assim o pobrezinho de Assis se apresentou ao Papa Honório III que o ouviu atentamente, deu sua aprovação e lhe perguntou: “Por quantos anos você quer esta indulgência?”. E Francisco: “Santo Padre, eu não peço por anos, mas por almas. Eu quero, Santo Padre, se Vossa Santidade permitir, que todos aqueles que, confessados e contritos, e, como é seu dever, absolvidos pelo sacerdote, entrarem naquela igreja, sejam libertados do castigo e da culpa, no céu e na terra, desde o dia de seu batismo até o dia e a hora de sua entrada na referida igreja”. O Pontífice respondeu: “Eis que a partir de agora concedemos que quem quer que venha e entre na referida igreja, devidamente confessado e arrependido, será absolvido da punição e culpa; e desejamos que isto seja perpetuado todos os anos, mas apenas por um dia, desde as primeiras vésperas, incluindo a noite, até as vésperas do dia seguinte”. Foi assim que em 2 de agosto de 1216, juntamente com os bispos da Úmbria, Francisco anunciou ao povo reunido na Porciúncula: “Meus irmãos, quero enviar-vos a todos ao Paraíso!”
Ao longo dos séculos, a concessão sofreu muitas variações, até ser estendida a todos os dias para a Igreja da Porciúncula, enquanto, que para as igrejas paroquiais e franciscanas somente no dia 2 de agosto. A disciplina atual foi estabelecida por Paulo VI em sua Carta Apostólica Sacrosancta Porziuncolae Ecclesia de 14 de julho de 1966, enviada ao Vigário Geral da Ordem dos Frades Menores, Irmão Constantino Koser, por ocasião do 750º ano da concessão da Indulgência da Porciúncula
(Perdão de Assis: a indulgência plenária de São Francisco – Vatican News).
*(para fazer seu diário espiritual entre em contato conosco)
Bom dia para você e sua família!
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