“AMAR TEM A VER COM ACOLHER .”

LER

Mateus 19,13-15

MEDITAR

“Deixai as crianças, e não as proibais de virem a mim.” (Mt 19,14)

O Evangelho de hoje, nos convida a rever nossa vida espiritual bem como as atitudes que temos em relação ao próximo, desafiando-nos a cultivar uma fé mais simples, sincera e generosa, que reflete o coração de uma criança diante de seu Pai celestial. O texto nos chama nos apresenta três atitudes importantes a serem vivenciada concretamente em nossas relações: simplicidade, humildade e particularmente a acolhida. Sabermos acolher aos que se apresentam em condições de vulnerabilidade é um caminho que nos faz aproximar de Deus e o verdadeiro caminho que nos leva para o Reino dos céus.

(Pe. William Santos Vasconcelos – diretor espiritual do seminário de teologia)

REFLEXÃO

  1. Como cultivar em minha vida uma fé simples e pura, semelhante à de uma criança, em meio às complexidades e desafios da vida adulta?
  2. Reconheço a necessidade de saber acolher a crianças e as pessoas em situação de vulnerabilidade?

CONTEMPLAR

“Criar em mim, ó Deus, um coração puro, um coração quando criança”.

COMPROMISSO

Estou buscando acolher e valorizar os vulneráveis em minha vida, assim como Jesus acolheu as crianças? (Escreva no seu diário espiritual)

LEITURA ESPIRITUAL

Amigos, quero ser claro convosco, que sois alérgicos à falsidade e às palavras vazias: na Igreja há espaço para todos. Para todos. Na Igreja, ninguém é de sobra. Nenhum está a mais. Há espaço para todos. Assim como somos. Todos. Jesus diz claramente. Quando manda os apóstolos chamar para o banquete daquele senhor que o preparara, diz: “Ide e trazei todos”, jovens e idosos, sãos, doentes, justos e pecadores. Todos, todos, todos! Na Igreja, há lugar para todos. “Padre, mas para mim que sou um desgraçado, que sou uma desgraçada, também há lugar?” Há espaço para todos! Todos juntos… Peço a cada um que, na própria língua, repita comigo: “Todos, todos, todos”. Não se ouve; outra vez! “Todos, todos, todos”. E esta é a Igreja, a Mãe de todos. Há lugar para todos. O Senhor não aponta o dedo, mas abre os braços. É curioso! O Senhor não sabe fazer isto [aponta com o dedo em riste], mas isto sim [faz o gesto de abraçar]. Abraça a todos. No-lo mostra Jesus na cruz, onde abriu completamente os braços para ser crucificado e morrer por nós.

Jesus nunca fecha a porta, nunca. Mas convida-te a entrar: “entra e vê!” Jesus recebe, Jesus acolhe. Nestes dias cada um de nós transmite a linguagem do amor de Jesus. Deus te ama, Deus te chama. Que belo é isto! Deus ama-me, Deus chama-me. Quer que eu esteja perto d’Ele. (Papa Francisco, por ocasião da XXXVII Jornada mundial da juventude, 2023).

Bom dia para você e sua família!