1. Iniciar com a saudação à Santíssima Trindade
  2. Is 50,5-9a: (fazer somente a leitura)
  3. Sl 114(115),1-2.3-4.5-6.8-9 (R. 9): (fazer somente a leitura)
  4. Tg 2,14-18: (fazer somente a leitura)
  5. Momento de silêncio

LER O EVANGELHO  Marcos 8,27-35

(ler o texto em voz alta e depois uma leitura silenciosa)

  1. Quem são os personagens principais neste trecho?
  2. Quais são as perguntas que Jesus faz sobre sua identidade e como os discípulos respondem?
  3. O que Jesus revela sobre Seu sofrimento, morte e ressurreição?
  4. Qual é a mensagem de Jesus sobre seguir a Ele?
  • QUAIS PALAVRAS E AÇÕES ME CHAMARAM ATENÇÃO NO TEXTO?

REFLEXÃO

Hoje somos confrontados com uma pergunta decisiva: “Quem dizeis que eu sou?”. É uma interrogação profundamente existencial. Jesus nos convida a refletir sobre quem Ele realmente é em nossa vida e como essa verdade impacta nossas decisões cotidianas. A resposta a essa pergunta não se limita ao conhecimento intelectual, mas deve se refletir em nossa maneira de viver, nas escolhas que fazemos e na disposição de seguir Seus passos, inclusive abraçando a cruz e o sacrifício por amor a Ele e a missão de anunciar e testemunhar o Evangelho onde quer estejamos.

Momento de silêncio

Oração: feche os olhos, silencie, respire e faça lentamente a Oração ao Espírito Santo… Vinde Espírito Santo, enchei…

MEDITAR

(O que texto diz para mim?)

  1. “Quem dizes que eu sou?” Como essa resposta reflete minha relação com Cristo no meu cotidiano?
  2. O que preciso abandonar para encontrar a verdadeira vida em Cristo?
  3. Como posso confiar mais plenamente nos caminhos de Deus?

ORAÇÃO

Escolha um momento e faça sua oração de confiança na Palavras do Senhor.

CONTEMPLAÇÃO (momento de refletir em silêncio).

” Quem decide amar a Deus de todo o coração, deve estar disposto a sofrer.” (Santa Verônica Giuliani).

COMPROMISSO

De que forma estou disposto(a) a renunciar a mim mesmo e seguir Jesus com tudo o que isso implica.” (escreva no seu diário espiritual).

  • Pai-Nosso, Ave-Maria
  • Benção
  • Canto final ou refrão meditativo: “Pois o Amor, o Amor não é amado. A felicidade assim não se pode encontrar. É preciso voltar a Jesus, o amor que eu quero amar.” (bis).

LEITURA ESPIRITUAL

O Senhor quer que os seus discípulos de ontem e de hoje estabeleçam com Ele uma relação pessoal, e assim o acolham no centro da sua vida. Por esta razão, incentiva-os a colocar-se em toda a verdade diante de si mesmos, e pergunta: «E vós, quem dizeis que eu sou?» (v. 29). Jesus, hoje, faz este pedido tão direto e confidencial a cada um de nós: “Tu, quem dizes que eu sou? Vós, quem dizeis que eu sou? Quem sou eu para ti?”. Cada um é chamado a responder, no próprio coração, deixando-se iluminar pela luz que o Pai nos dá a fim de conhecer o seu Filho Jesus. E pode acontecer também que nós, assim como Pedro, afirmemos com entusiasmo: «Tu és o Cristo». Contudo, quando Jesus nos comunica claramente o que disse aos discípulos, ou seja, que a sua missão se cumpre não no amplo caminho do sucesso, mas na senda árdua do Servo sofredor, humilhado, rejeitado e crucificado, então pode acontecer também a nós como a Pedro, protestar e rebelar-nos porque isto contrasta com as nossas expectativas, com as expectativas mundanas. Nestes momentos, também nós merecemos a repreensão saudável de Jesus: «Afasta-te de mim, Satanás, porque teus sentimentos não são os de Deus, mas os dos homens» (v. 33).

Irmãos e irmãs, a profissão de fé em Jesus Cristo não pode limitar-se às palavras, mas exige ser autenticada com escolhas e gestos concretos, com uma vida caraterizada pelo amor de Deus, com uma vida grande, com uma vida cheia de amor pelo próximo.

Jesus diz-nos que para o seguir, para sermos seus discípulos, é preciso renegar-se a si mesmos (cf. v. 34), isto é, renegar as pretensões do próprio orgulho egoísta, e carregar a própria cruz. Depois dá a todos uma regra fundamental. E qual é esta regra? «Quem quiser salvar a sua vida, perdê-la-á». Muitas vezes na vida, por vários motivos, erramos o caminho, procurando a felicidade só nas coisas ou nas pessoas que tratamos como coisas. Mas a felicidade encontramo-la somente quando o amor, aquele verdadeiro, nos encontra, nos surpreende, nos muda. O amor transforma tudo! E o amor pode mudar também a nós, cada um de nós. Demonstram-no os testemunhos dos santos.

(Papa Francisco, Angelus, 16 de setembro de 2018).

Organização:

Pe. William Santos Vasconcelos

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