- Iniciar com a saudação à Santíssima Trindade
- Gn 2,18-24
- Sl 127(128),1-2.3.4-5.6 (R. cf. 5)
- Hb 2,9-11
- Momento de silêncio
LER O EVANGELHO Marcos 10,2-16
(ler o texto em voz alta e depois uma leitura silenciosa)
- Quem são os personagens do texto?
- O que os fariseus perguntaram a Jesus acerca do matrimônio?
- Qual foi a razão, segundo Jesus, para Moisés permitir a carta de divórcio?
- Qual é o significado de Jesus afirmar que “o que Deus uniu, o homem não separe”? Como isso pode ser aplicado em nossas relações familiares e de amizade?
QUAIS PALAVRAS E AÇÕES ME CHAMARAM ATENÇÃO NO TEXTO?
REFLEXÃO
Hoje somos convidados a refletir sobre o amor, a pureza de coração e a confiança em Deus, sempre atentos na “dureza de coração” que pode nos impedir de sermos capazes de perdoar às pessoas que não nos fez ou nos fazem o bem, da abertura para dialogar com o diferente e de nos reconciliar mutuamente tanto em nossos relacionamentos, na vida espiritual e de modo particular conosco mesmos. O texto no motiva a sermos fiéis aos nossos propósitos.
Momento de silêncio
Oração: feche os olhos, silencie, respire e faça lentamente a Oração ao Espírito Santo… Vinde Espírito Santo, enchei…
MEDITAR
(O que texto diz para mim?)
- Hoje se fala de um novo relacionamento entre casais de forma LAT, isto é, onde cada um mora em sua casa, “estão juntas, mesmo separadas”. O que as palavras de Jesus asseguram para as relações que são vivenciadas no Matrimônio?
- Como tenho abraçado a humildade e o sacrifício diante das situações difíceis da vida, de modo particular nos desafios das relações interpessoais: na amizade, no trabalho, no namoro, no matrimônio?
ORAÇÃO
CONTEMPLAÇÃO
(momento de refletir em silêncio).
Faça um momento de recolhimento para estar com Deus, ouvindo Sua voz e sentindo Sua presença.
COMPROMISSO
Como posso de viver de forma plena, com responsabilidade e autenticidade, tanto nas relações humanas quanto na relação, com minha Igreja e com Deus? (escreva no seu diário espiritual).
- Pai-Nosso, Ave-Maria
- Benção
- Oraçao: Possamos, ó Deus onipotente, saciar-nos do pão celeste e inebriar-nos do vinho sagrado, para que sejamos transformados naquele que receberemos. Por Cristo, nosso Senhor.
LEITURA ESPIRITUAL
A nossa fidelidade nada mais é do que uma resposta à fidelidade de Deus. Deus, fiel à sua palavra, fiel à sua promessa, que caminha com o seu povo levando em frente a promessa próximo do seu povo. Fiel à promessa: Deus, que se faz sentir continuamente como o Salvador do povo, porque é fiel à promessa. Deus, que é capaz de refazer as coisas, de recriar, como fez com o coxo de nascença a quem recriou os pés, curando-o (At 3,6-8), o Deus que cura, o Deus que sempre dá consolo ao seu povo. O Deus que recria. Uma recriação nova: esta é a sua fidelidade a nós. Uma recriação que é mais maravilhosa do que a criação.
[…] O pastor que faz horas extraordinárias, mas por amor, por fidelidade… E o nosso Deus é um Deus que faz horas extraordinárias, não a pagamento: gratuitamente. É a fidelidade da gratuidade, da abundância. E a fidelidade é aquele pai que sobe muitas vezes ao terraço para ver se o filho volta e não se cansa de subir: espera por ele para festejar (Lc 15,21-24). A fidelidade de Deus é uma festa, é alegria, é uma alegria tão grande que nos faz agir como o coxo: ele entrou no templo caminhando, saltando, louvando a Deus (At 3,8-9). A fidelidade de Deus é uma festa, uma festa gratuita. É festa para todos nós.
A fidelidade de Deus é uma fidelidade paciente: tem paciência com o seu povo, escuta-o, guia-o, explica-lhe lentamente e lhe aquece o coração, como fez com os dois discípulos que iam para longe de Jerusalém: aquece-lhes o coração para que voltem para casa (Lc 24,32-33). A fidelidade de Deus é o que não sabemos: o que aconteceu nesse diálogo, mas foi o Deus generoso que procurou Pedro, que o tinha negado. Só sabemos que o Senhor ressuscitou e apareceu a Simão: o que aconteceu nesse diálogo não sabemos (Lc 24,34). Mas sim, sabemos que foi a fidelidade de Deus que procurou Pedro. A fidelidade de Deus precede-nos sempre, e a nossa fidelidade é uma resposta a essa fidelidade que nos precede. É o Deus que nos precede sempre. A flor da amendoeira, na primavera: é a primeira a florescer.
(Papa Francisco, Homilia: “A nossa fidelidade é resposta à fidelidade de Deus”. Quarta-feira, 15 de abril de 2020).
Organização:
Pe. William Santos Vasconcelos
Canal Whatzapp: (86) 98109-2883
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