“A VERDADEIRA RIQUEZA NÃO ESTÁ NO QUE ACUMULAMOS, MAS NO QUE COMPARTILHAMOS”

LER

Lucas 12,13-21

Ainda nesta noite, pedirão de volta a tua vida. E para quem ficará o que tu acumulaste?” (Lc 12,20).

O Evangelho de hoje nos coloca frente a relatividade da existência e nos chama a repensar as prioridades da nossa vida. A pergunta “para quem ficará o que tu acumulaste?” nos leva a refletir sobre a fugacidade da vida e a fragilidade das seguranças humanas. Muitas vezes, a busca incessante por conquistas materiais, uma vida alicerçada no prazer exacerbado nos faz esquecer do essencial: as relações humanas, a caridade, o sentido de servir e viver uma vida plena em propósito.

Aproveitemos do texto e busquemos uma vida pautada em valores espirituais, na partilha, e no amor ao próximo que pode nos levar a encontrar um verdadeiro sentido e paz interior.

(Pe. William Santos Vasconcelos – Diretor espiritual)

MEDITAR

1. O que tenho acumulado em minha vida? Riquezas materiais, prestígio, poder, ou algo mais?

2. Estou vivendo como se a vida fosse eterna na Terra ou consciente de que cada dia é um presente?

CONTEMPLAR

Feche os olhos e medite a frase: “Faz que eu aja sempre como se fosse a última ação que faço” (Chiara Lubich).

COPROMISSO

Que mudança você pode implementar em sua vida a partir dessa reflexão?  (Escreva no seu diário espiritual).

LEITURA ESPIRITUAL

O acesso às profundezas do coração, o saber, a interioridade, nos ensina de certa maneira Santa Teresa de Ávila exemplar com tudo o que ela coloca em suas próprias mãos, o alcance da oração de recolhimento. Para o santo, a oração pessoal é recolhimento, mas já é sob a influência do Espírito Santo e de tal forma que ele nos retorna atentos à presença de Jesus vivo no íntimo da nossa alma. Esta forma de oração, além de tudo esforço da imaginação, deve nos colocar em contato com Jesus, que revive e atualiza em cada um de nós um dos mistérios de seu amor salvador.

Com o termo lembrança indica em uma foto, mas marcadas as condições práticas necessárias para acessar a interioridade espiritual, ou seja, a um desapego de tudo o que não é Deus. Um olhar de amor constantemente renovado sobre Jesus opera em nós a purificação do coração através do renuncie a tudo o que não seja da vontade do Pai. Por isso ocorre, a lembrança deve formar uma coisa com a liberdade do espírito de posse e aceitação de pobreza pessoal. O homem interior não é reflexo em uma estrutura abstrata, mas a expressão da presença de Deus no coração e, consequentemente, a caminho para a pureza do coração em imitação de Jesus (J. C. Sagné).

Bom dia para você e sua família!