“VIGIAR É FAZER COM QUE CADA MOMENTO PRESENTE SEJA ETERNO”

LER

Lucas 12,35-38

Felizes os servos, que o Senhor, ao chegar, encontrar vigilantes” (Lc 12,38).

O Evangelho de hoje, servo que dever estar pronto para a vinda do seu Senhor a qualquer hora, e o desfecho dessa a pequena parábola de Jesus é maravilhoso, porque é surpreendente que, quando o senhor voltar da festa de casamento Ele mesmo vai cingir-se, fará o servo se sentar à mesa e passando os servirá. Portanto, meus irmãos e irmãs, que possamos acolher este chamado à vigilância espiritual em nossas vidas diárias. Que nossas vidas sejam como as lâmpadas acesas em meio à escuridão do mundo, e que estejamos sempre preparados para abrir a porta do nosso coração quando o Senhor bater, nas mais simples situações da vida. Assim, nossa jornada de fé se tornará uma contínua celebração do encontro com o Cristo ressuscitado. Amém!

(Antonio Matos  – Seminarista do 1º ano de filosofia / Diocese da Campo Maior-PI).

MEDITAR

1. Essa passagem nos convida a refletir sobre a nossa vida de fé. Estou vivendo de maneira vigilante?

2. Tenho reconhecido a presença de Deus no meu cotidiano, ou estou distraído(a) com as preocupações do mundo?

CONTEMPLAR

Feche os olhos e medite a frase: Dá-me a sabedoria de perceber o Teu agir no meu dia a dia e a força para manter-me firme e preparado para Te acolher quando vieres.

COPROMISSO

O que o Senhor quer que eu faça a partir deste texto?  (Escreva no seu diário espiritual).

LEITURA ESPIRITUAL

Na Palavra de Deus, aparece constantemente este dinamismo de «saída», que Deus quer provocar nos crentes. Abraão aceitou a chamada para partir rumo a uma nova terra (cf. Gn 12, 1-3). Moisés ouviu a chamada de Deus: «Vai; Eu te envio» (Ex 3, 10), e fez sair o povo para a terra prometida (cf. Ex 3, 17). A Jeremias disse: «Irás aonde Eu te enviar» (Jr 1, 7). Naquele «ide» de Jesus, estão presentes os cenários e os desafios sempre novos da missão evangelizadora da Igreja, e hoje todos somos chamados a esta nova «saída» missionária. Cada cristão e cada comunidade há-de discernir qual é o caminho que o Senhor lhe pede, mas todos somos convidados a aceitar esta chamada: sair da própria comodidade e ter a coragem de alcançar todas as periferias que precisam da luz do Evangelho.

A alegria do Evangelho, que enche a vida da comunidade dos discípulos, é uma alegria missionária. Experimentam-na os setenta e dois discípulos, que voltam da missão cheios de alegria (cf. Lc 10, 17). Vive-a Jesus, que exulta de alegria no Espírito Santo e louva o Pai, porque a sua revelação chega aos pobres e aos pequeninos (cf. Lc 10, 21). Sentem-na, cheios de admiração, os primeiros que se convertem no Pentecostes, ao ouvir «cada um na sua própria língua» (Act 2, 6) a pregação dos Apóstolos. Esta alegria é um sinal de que o Evangelho foi anunciado e está a frutificar. Mas contém sempre a dinâmica do êxodo e do dom, de sair de si mesmo, de caminhar e de semear sempre de novo, sempre mais além. O Senhor diz: «Vamos para outra parte, para as aldeias vizinhas, a fim de pregar aí, pois foi para isso que Eu vim» (Mc 1, 38). Ele, depois de lançar a semente num lugar, não se demora lá a explicar melhor ou a cumprir novos sinais, mas o Espírito leva-O a partir para outras aldeias. (Papa Francisco, Evangelii Gaudium, ns. 21-22).

Bom dia para você e sua família!