1. Iniciar com a saudação à Santíssima Trindade
  2. Jr 31,7-9
  3. Sl 125(126),1-2ab.2cd-3.4-5.6 (R. 3)
  4. Hb 5,1-6
  5. Momento de silêncio
  6. Aclamação ao Evangelho

LER O EVANGELHO  Marcos 10,46-52

  1. Quem são os personagens do texto?
  2. Onde Bartimeu, o cego, estava quando Jesus estava saindo da cidade de Jericó
  3. O que o cego Bartimeu fez ao saber que Jesus estava passando por perto?
  4. Qual é a importância da persistência de Bartimeu ao clamar por Jesus, mesmo sendo repreendido pela multidão? O que sua fé nos ensina?

QUAIS PALAVRAS E AÇÕES ME CHAMARAM ATENÇÃO NO TEXTO?

REFLEXÃO

O Evangelho nos leva a perceber que a cura de Bartimeu não foi apenas física, mas também espiritual. Ele recuperou a visão e seguiu Jesus. Da mesma forma, somos chamados a abandonar nossas cegueiras, reconhecer nossas limitações e, pela fé, nos deixar transformar pela presença de Deus em nossa vida cotidiana e segui-lo.

Momento de silêncio

Oração: feche os olhos, silencie, respire e faça lentamente a Oração ao Espírito Santo… Vinde Espírito Santo, enchei…

MEDITAR

  1. Onde, em minha vida, preciso gritar por misericórdia, mesmo quando os outros tentam me calar?
  2. Em que áreas preciso de cura, de visão e de renovação da fé?

ORAÇÃO

Faça sua oração: Cura-me, Senhor, e ajuda-me a enxergar o Teu caminho com clareza. Que eu possa seguir-Te com o coração renovado e olhos abertos para a Tua vontade.

CONTEMPLAÇÃO

Reflita sobre a sua vida à luz do chamado que você recebeu, reconhecendo a urgência de deixar para trás a cegueira espiritual e seguir Jesus no caminho da verdadeira vida.

COMPROMISSO

De que forma me comprometo a abandonar os medos, inseguranças e as ‘cegueiras’ que me impedem de viver plenamente minha fé e meus propósitos.? (escreva no seu diário espiritual).

  • Pai-Nosso, Ave-Maria.
  • Oração: “Tal como Bartimeu, eu clamo a Ti, Senhor. Cura-me e ajuda-me a enxergar o Teu caminho com clareza. Que eu possa seguir-Te com o coração renovado e olhos abertos para a Tua vontade.”
  •  Benção final.

LEITURA ESPIRITUAL

Vejamos Jesus, que não delega em ninguém da «grande multidão» que O seguia, mas encontra Ele pessoalmente Bartimeu. Diz-lhe: «Que queres que Eu faça por ti?» (10, 51). Que queres – Jesus amolda-Se a Bartimeu, não prescinde das suas expetativas – que Eu faça – fazer, não se limita a falar – por ti – não segundo ideias pré-estabelecidas para todos, mas para ti, na tua situação. É assim que Deus procede, envolvendo-Se pessoalmente com um amor de predileção por cada um. Na sua maneira de proceder, ressalta já a sua mensagem: assim a fé germina na vida.

A fé passa para a vida. Quando a fé se concentra apenas em formulações doutrinárias, arrisca-se a falar apenas à cabeça, sem tocar o coração. E quando se concentra apenas na ação, corre o risco de tornar-se moralismo e reduzir-se ao social. Ao contrário, a fé é vida: é viver o amor de Deus que mudou a nossa existência. Não podemos ser doutrinaristas ou ativistas; somos chamados a levar para a frente a obra de Deus segundo o modo de Deus, na proximidade: unidos intimamente a Ele, em comunhão entre nós, próximo dos irmãos. Proximidade: aqui está o segredo para transmitir, não algum aspeto secundário, mas o coração da fé.

Fazer-se próximo é levar a novidade de Deus à vida do irmão, é o antídoto contra a tentação das receitas prontas. Interroguemo-nos se somos cristãos capazes de nos tornar próximo, capazes de sair dos nossos círculos para abraçar aqueles que «não são dos nossos» e a quem Deus ansiosamente procura. Sempre existe aquela tentação que reaparece tantas vezes na Escritura: lavar as mãos, desinteressar-se. É o que faz a multidão no Evangelho de hoje, é o que fez Caim com Abel, é o que fará Pilatos com Jesus: lavar as mãos. Nós, pelo contrário, queremos imitar Jesus e, como Ele, meter as mãos na massa, sujá-las. Ele, o caminho (cf. Jo 14, 6), por Bartimeu deteve-Se ao longo da estrada; Ele, a luz do mundo (cf. Jo 9, 5), inclinou-Se sobre um cego. Reconhecemos que o Senhor sujou as mãos por cada um de nós e, fixando a Cruz, recomecemos de lá, da lembrança de Deus que Se fez meu próximo no pecado e na morte. Fez-Se meu próximo: tudo começa de lá. E, quando por amor d’Ele também nós nos fazemos próximo, tornamo-nos portadores de vida nova: não mestres de todos, não especialistas do sagrado, mas testemunhas do amor que salva.

(Papa Francisco, Homilia, 28/10/2018).