“VIVA COM PROPÓSITO, AUTENTICIDADE E AMOR”
LER
Lucas 14,15-24
“Sai pelas estradas e atalhos, e obriga as pessoas a virem aqui, para que minha casa fique cheia.” (Lc 14,23).
No evangelho de hoje Jesus conta a parábola do grande banquete, mostrando como muitos rejeitam o convite de Deus para o Reino por estarem distraídos com seus próprios interesses e compromissos. Os convidados iniciais, ocupados com seus bens e relacionamentos, recusam o convite para o banquete, o que simboliza a rejeição da graça divina em favor de preocupações mundanas. Em resposta, o anfitrião abre o convite a todos, especialmente aos marginalizados e pobres, revelando que o Reino de Deus é para todos, mas que só o acolhe quem está disposto a deixar de lado suas prioridades para atender ao chamado. Meus irmãos e irmãs, a passagem nos desafia a revisar nossas prioridades e aceitar o convite de Deus com um coração aberto e receptivo.
(Eurípedes Neto – Seminarista do 3º de teologia / Arquidiocese de Teresina-PI).
MEDITAR
1. Percebo convites divinos em minha vida que posso estar recusando ou adiando?
2. Quais desculpas Tenho usado para evitar um relacionamento mais profundo com Deus?
CONTEMPLAR
Contemple a bondade de Deus que convida todos para seu banquete.
COMPROMISSO
Procure assumir o compromisso de viver uma vida com propósito, deixando de lado desculpas e distrações. (Escreva no seu diário espiritual).
LEITURA ESPIRITUAL
Assim, o salão de banquetes está cheio de “excluídos”, aqueles que estão “fora”, aqueles que nunca tinham sido considerados dignos de participar numa festa, num banquete de núpcias. Pelo contrário: o senhor, o rei, diz aos mensageiros: “Convidai todos, bons e maus. Todos”! Deus chama até os maus. “Não, eu sou mau, fiz tantas…”. Ele chama: “Vem, vem, vem!”. E Jesus almoçava com os publicanos, que eram os pecadores públicos, os maus. Deus não tem medo da nossa alma ferida por tantas maldades, porque nos ama, nos convida. E a Igreja é chamada a ir às encruzilhadas de hoje, ou seja, às periferias geográficas e existenciais da humanidade, àqueles lugares marginais, àquelas situações em que as pessoas se encontram acampadas e vivem como farrapos de humanidade sem esperança. Não se trata de nos acomodarmos nas formas confortáveis e habituais de evangelização e de testemunho da caridade, mas de abrir as portas dos nossos corações e das nossas comunidades a todos, pois o Evangelho não é reservado a poucos eleitos. Até os marginalizados, os rejeitados e desprezados pela sociedade, são considerados por Deus dignos do seu amor. Ele prepara o seu banquete para todos: justos e pecadores, bons e maus, inteligentes e incultos. Ontem à noite, consegui fazer um telefonema a um sacerdote italiano idoso, missionário da juventude no Brasil, mas sempre a trabalhar com os excluídos, com os pobres. E ele vive essa velhice em paz: gastou a sua vida com os pobres. Esta é a nossa Igreja-Mãe, ele é o mensageiro de Deus que vai às encruzilhadas. (Papa Francisco, Angelus, 11/10/2020).
Bom dia para você e sua família!
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