“DOAR-SE SEM MEDIDA”

LER

Lucas 21,1-4

“Viu também uma pobre viúva que depositou duas pequenas moedas” (Lc 21,2).

No Evangelho, Jesus nos convida a olhar além das aparências e a compreender o verdadeiro valor do sacrifício e da doação. Vivemos em uma sociedade que frequentemente mede o valor pelas posses materiais e pelo que se pode ver. No entanto, Jesus nos ensina que o verdadeiro valor reside na intenção e no coração de quem dá.

A viúva pobre, ao colocar duas pequenas moedas na caixa de ofertas, oferece tudo o que tinha para viver. Sua doação pode parecer insignificante aos olhos humanos, mas, aos olhos de Deus, ela representa um ato de profundo amor e confiança. Aprendamos da atitude dessa viúva do texto para que saibamos oferecer a Deus e aos irmãos e irmãs o melhor de nós.

(Pe. William Santos Vasconcelos – Diretor espiritual).

MEDITAR

1. O que realmente importa em minha vida?

2. Estou vivendo de maneira que reflete meus valores mais profundos e meu compromisso com o bem maior?

CONTEMPLAR

Deixe que a paz e a presença de Deus preencham seu coração enquanto você medita sobre a verdadeira generosidade e confiança em Sua providência.

COMPROMISSO

Como posso confiar plenamente na providência de Deus, sabendo que Ele cuida de todas as minhas necessidades. (Escreva no seu diário espiritual).

LEITURA ESPIRITUAL

     O Reino de Deus, conforme as palavras de nosso Senhor e Salvador, não vem visivelmente, nem O Evangelho, observou o Papa, apresenta a imagem da viúva precisamente no momento em que «Jesus começa a sentir as resistências da classe dirigente do seu povo». E é como se Ele dissesse: «Acontece tudo isto, mas olhem para ali!», para aquela viúva. A comparação é fundamental para reconhecer a verdadeira realidade da Igreja que «quando é fiel à esperança e ao seu Esposo, rejubila ao receber a sua luz, ao ser — neste sentido — viúva: esperando aquele Sol que há-de vir».

Aliás, «não é por acaso que o primeiro confronto forte, depois do que Jesus teve com Satanás, em Nazaré, foi por ter nomeado uma viúva e um leproso: dois marginalizados».

Quando a Igreja, concluiu Francisco, é «humilde» e «pobre», e também quando «confessa as suas misérias — pois todos as temos — a Igreja é fiel». É como se ela dissesse: «Eu sou obscura, mas a luz vem-me dali!». E isto, acrescentou o Pontífice, «faz-nos tão bem». Então «peçamos a esta viúva que está no céu, sem dúvida», a fim de que «nos ensine a ser Igreja assim», renunciando a «tudo o que temos» e não guardando «nada para nós» mas «tudo para o Senhor e para o próximo». Sempre «humildes», «sem nos vangloriarmos de ter luz própria», mas «procurando sempre a luz que vem do Senhor».

(Papa Francisco, presbítero, Meditações matutinas na Santa Missa celebrada na capela da Domus Sanctae Sarthae).

Bom dia para você e sua família!