“COMPROMETER-SE COM RESPONSABILIDADE, DEDICAÇÃO E PROPÓSITO”

LER

Lucas 21,12-19

“Viu também uma pobre viúva que depositou duas pequenas moedas” (Lc 21,2).

O Evangelho de hoje, nos desafia a olhar para o sofrimento não como algo que nos destrói, mas como algo que nos transforma, quando vivemos na esperança e na confiança de que, de alguma forma, a vida, com suas dificuldades, não está desprovida de sentido. A experiência de quem segue Jesus, portanto, é marcada pela certeza de que a própria experiência de dor e luta pode ser redimida através da fé em Cristo, que não nos abandona, mas nos dá a graça de viver, de resistir, de nos reinventar e de seguir adiante.

(Pe. William Santos Vasconcelos – Diretor espiritual).

MEDITAR

1. O que Deus quer me ensinar por meio desta passagem?

2. Como posso aplicar essa Palavra na minha vida agora?

CONTEMPLAR

Permita-se ficar em silêncio por alguns minutos, acolhendo a paz que vem de Deus.

COMPROMISSO

Como posso tomar decisões diárias que favoreçam meu crescimento espiritual e nas relações interpessoais? (Escreva no seu diário espiritual).

LEITURA ESPIRITUAL

Também num trecho tirado do Evangelho de Lucas (21,5-11) há conselhos a tal respeito. E quem os dá é Jesus, que exorta: «Não vos deixeis enganar!». A qual engano se refere? É «o engano — explicou — da alienação, do afastamento»: o engano pelo qual «me distraio, não penso e vivo como se nunca tivesse que morrer». Mas, interrogou-se, «quando o Senhor vier como um relâmpago, como me encontrará? À espera, ou no meio de tantas alienações da vida, enganado por situações superficiais, sem transcendência?».

Portanto, estamos diante de uma verdadeira «chamada do Senhor, a pensar seriamente no fim: no meu fim, no juízo, no meu juízo». A propósito, o Papa recordou que «quando era criança», quando ia «ao catecismo», eram ensinadas «quatro coisas: morte, juízo, inferno ou glória».

Alguém poderia dizer: «Padre, isto assusta-nos». Mas, respondeu: «É a verdade. Pois se não cuidares do coração, para que o Senhor esteja contigo, e viveres sempre longe do Senhor, talvez haja o perigo de continuar assim, afastado do Senhor por toda a eternidade. Isto é muito triste!».

Eis porque, concluiu, «hoje nos fará bem pensar nisto: como será o meu fim? Como será, quando eu estiver diante do Senhor?». E para ir ao encontro de quantos poderiam ficar assustados ou tristes com esta reflexão, o Papa citou o trecho da aclamação ao Evangelho, tirado do Apocalipse (2, 10): «Sê fiel até à morte — oráculo do Senhor — e dar-te-ei a coroa da vida». Eis a solução para os nossos receios: «A fidelidade ao Senhor: Ele não desilude». E «se cada um de nós for fiel ao Senhor, quando chegar a morte diremos como Francisco: “Vem, irmã morte”. Ela não nos assusta». Assim, no dia do juízo «fitaremos o Senhor» e poderemos dizer: «Senhor, cometi muitos pecados, mas procurei ser fiel». E dado que «o Senhor é bom», assegurou o Pontífice, «não teremos medo».

(Papa Francisco, presbítero, Meditações matutinas na Santa Missa celebrada na casa Santa Marta, 22/11/2016).

Bom dia para você e sua família!