“NAS DIFICULDADES DA VIDA, A ESPERANÇA EM DEUS NOS MANTÉM FIRMES”
LER
Lucas 21,20-28
“Viu também uma pobre viúva que depositou duas pequenas moedas” (Lc 21,2).
Entendemos que a vida é cheia de crises, de momentos em que tudo parece desmoronar. Mas esses momentos, para homens e mulheres de fé, são também os pontos de transição, os momentos em que a verdadeira esperança pode surgir. A crise não é o fim, mas uma chance de renovação. A chamada para “erguer a cabeça” é um convite para, mesmo em meio à dor, confiar que a redenção está ao nosso alcance. E, talvez, esse seja o maior ensinamento: o sofrimento, por mais difícil que seja, pode nos levar a uma renovação, a um novo começo, e a uma compreensão mais profunda de nós mesmos e do nosso lugar no mundo. Avante! Não desistamos.
(Pe. William Santos Vasconcelos – Diretor espiritual).
MEDITAR
1. Quais aspectos dessa experiência já vivenciei ou está vivendo?
2. Quando tudo parece desmoronar, como tento manter a esperança?
CONTEMPLAR
Deixe sua mente e coração acolherem a paz que vem de saber que, mesmo nas adversidades, há um propósito maior que se revela com o tempo.
COMPROMISSO
Como posso perseverar na fé, confiando que a redenção de Deus está próxima, mesmo quando não vejo solução visível? (Escreva no seu diário espiritual).
LEITURA ESPIRITUAL
«O convite do Senhor — explicou — é sempre uma voz sussurrada, é uma voz suave, como diz o livro dos Reis. Deus fala a Elias, com “um fio de silêncio sonoro”: que bonito! A voz de Deus, quando fala ao coração é assim: como um fio de silêncio sonoro, o sussurro de Deus». É precisamente «aquele convite, aquela promessa que nos fez, que fez ao povo: “Por isso a atrairei, conduzi-la-ei ao deserto e falar-lhe-ei ao coração”, com esta voz suave».
«E este convite será — afirmou o Papa — o fim, a nossa salvação: convite ao banquete de núpcias do Cordeiro». Isto «faz-nos pensar que aqueles que conseguiram participar do banquete, segundo a parábola de Jesus, não foram os convidados que se recusaram a ir; são os que estavam na encruzilhada dos caminhos, bons e maus, cegos, surdos, aleijados, todos nós pecadores, mas com suficiente humildade para dizer: “Sou um pecador e Deus salvar-me-á”». E «se tivermos isto no coração, ele convidar-nos-á; ouviremos este sussurro, esta voz sussurrada a nós, este fio de silêncio sonoro que diz: “Vem, vem ao banquete”».
Na conclusão Francisco recordou que o trecho do Evangelho de Lucas (21, 20-28), proposto pela liturgia «termina com esta voz: “Quando começarem a acontecer estas coisas — ou seja a destruição da soberba, da vaidade, tudo isto — reanimai-vos e levantai as vossas cabeças; porque se aproxima a vossa libertação». Isto significa que «te estão a convidar para as núpcias do Cordeiro». E então, auspiciou o Papa, «o Senhor nos dê esta graça de esperar aquela voz, de nos prepararmos para ouvir esta voz: “Vem, vem, vem servo fiel, pecador mas fiel: vem, vem ao banquete do teu Senhor».
(Papa Francisco, presbítero, Meditações matutinas na Santa Missa celebrada na casa Santa Marta, 24/11/2016).
Bom dia para você e sua família!
Comentários
Os comentários são de responsabilidade exclusiva de seus autores e não representam a opinião deste site.
Ops...
Você precisa estar autenticado para enviar comentários.