SÃO FRANCISCO XAVIER
“VIVER COM PROPÓSITO AOS NOSSOS VALORES”
LER
Lucas 10,21-24
“Jesus exulta de alegria pela ação do Espírito Santo” (Lc 10,21).
As palavras do Evangelho nos fazem imaginar a imensurável alegria de Jesus de forma que não podemos nos conter nem tampouco exprimir com palavras, com danças ou cantos. Essa “alegria vivencial” de Jesus, ao ver a ação do Espírito em nós, nos coloca diante de um convite para viver uma vida mais autêntica, onde podemos reconhecer a presença de Deus nas situações já nas coisas mais simples do cotidiano e, como Jesus, exultar com Ele pela transformação que o Espírito é capaz de operar em nós e no mundo.
(Pe. William Santos Vasconcelos – Diretor espiritual).
MEDITAR
1. Como posso perceber a ação do Espírito em meu cotidiano?
2. Será que estou disposto a ser como “os pequeninos” que recebem a revelação divina, ou me considero sábio demais para ouvir a voz do Espírito?
CONTEMPLAR
Reserve um momento abrir ao mistério da ação divina em sua vida, imagine as maravilhas que Deus lhe tem proposto a cada dia.
COMPROMISSO
Dedique um tempo diário para a oração ou a reflexão, escolhendo não apenas praticar a fé de maneira superficial, mas realmente integrar essa prática à sua vida. (Escreva no seu diário espiritual).
LEITURA ESPIRITUAL
Os pequeninos, diz o Papa, compreendem que são «um pequeno rebento de um tronco muito grande», um rebento sobre o qual «vem o Espírito Santo». Assim encarnam a «humildade cristã» que os leva a reconhecer: «Tu és Deus, eu sou uma pessoa, vou em frente deste modo, com as pequenas coisas da vida mas caminhando na tua presença e procurando ser irrepreensível».
Esta é a «verdadeira humildade» mas não «a humildade um pouco de teatro», ostentada por quem diz: “sou humilde, mas orgulhoso de o ser”». A humildade do pequenino, quis explicar o Papa, é aquela de quem «caminha na presença do Senhor, não fala mal dos outros, cuida só do seu serviço, sente-se o menor de todos… A força está nisto». Um exemplo claro, acrescentou, pode ser feito se pensarmos em Nazaré: «Deus, para enviar o seu Filho, olha para uma jovem humilde, muito humilde, que depois faz uma viagem para ajudar a sua prima que estava em necessidade e nada diz do que lhe tinha acontecido». A humildade é esta: «caminhar na presença do Senhor, feliz, jubiloso porque esta é a alegria dos humildes: ser protegidos pelo Senhor». Portanto, para que façamos nosso aquele comportamento de exultação no louvor sobre o qual fala o Evangelho referindo-se a Jesus, «é necessário ter muita humildade» e recordar sempre que «a humildade é um dom, um dom do Espírito Santo». É o que chamamos «o dom do temor de Deus». Um dom, concluiu o Pontífice, que deve ser pedido ao Senhor: «Olhando para Jesus que exulta de alegria porque Deus revela o seu mistério aos humildes, possamos pedir para todos nós a graça da humildade, a graça do temor de Deus, do caminhar na sua presença procurando ser irrepreensíveis». Um dom que nos ajudará a permanecer «vigilantes na oração, diligentes na caridade fraterna e exultantes de alegria no louvor».
(Papa Francisco, Meditações matutinas na Santa Missa celebrada
na capela da casa Santa Marta, 29/11/2016).
Bom dia para você e sua família!
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