“VIVER CRISTO É FIRMAR-SE NA ROCHA”

LER

Mateus 7,21.24-27

“Caiu a chuva, vieram as enchentes, os ventos deram contra a casa, mas a casa não caiu, porque estava construída sobre a rocha” (Mt 7,25).

Nas palavras sábias, Jesus não promete que não teremos dificuldades. Pelo contrário, Ele fala das tempestades, que são inevitáveis em qualquer vida e nas mais variadas situações. Mas Ele nos garante que, se nossa base for sólida, mesmo nas tempestades, permaneceremos firmes. A fé em Cristo não elimina os desafios da vida, mas oferece a força necessária para enfrentá-los com esperança e confiança. Construamos nossa vida em uma base sólida: na oração, na Palavra de Deus, nas vivências das virtudes.

(Pe. William Santos Vasconcelos – Diretor espiritual).

MEDITAR

1. Estou alicerçado(a) em uma busca constante por viver conforme a vontade divina, ou estou sendo levado por aquilo que é temporário e superficial?

2. Qual é o alicerce que escolho para minhas escolhas e ações?

CONTEMPLAR

Contemplando a beleza da criação, eleve seu olhar a Deus pedindo que Ele o(a) transforme por meio de Sua Palavra.

COMPROMISSO

Como posso crescer em fé e em compromisso com a vontade de Deus, estabelecendo minha vida sobre a rocha que é Cristo, capaz de sustentar-nos em todas as tempestades da existência? (Escreva no seu diário espiritual).

LEITURA ESPIRITUAL

No trecho evangélico de Mateus (7,21.24-27), prosseguiu o Papa, o Senhor diz que precisamente aquele «que escuta a Palavra e a põe em prática será semelhante ao homem sábio que construiu a casa sobre a rocha». A questão essencial, contudo, frisou o Santo Padre, é «de que modo a ponho em prática?». E evidenciou que «consiste precisamente nisto a mensagem de Jesus: pô-la em prática como se constrói uma casa sobre a rocha». E «esta figura da rocha refere-se ao Senhor». Mas, afirmou o Papa, «a rocha é Jesus Cristo, a rocha é o Senhor. Uma palavra é forte, dá vida, pode ir em frente, pode suportar todos os ataques se tiver as suas raízes em Jesus Cristo». «Quando as palavras cristãs são sem Cristo começam a empreender o caminho da loucura». Uma palavra cristã sem Cristo — acrescentou o Pontífice — leva-nos à vaidade, à segurança de nós mesmos, ao orgulho, ao poder pelo poder. E o Senhor abate estas pessoas».

Esta verdade, explicou, «é uma constante na história da salvação. Diz Ana, a mãe de Samuel; e Maria no Magnificat: o Senhor abate a vaidade, o orgulho daquelas pessoas que acreditam que são rocha». São «pessoas que só seguem uma palavra, sem Jesus Cristo». Fazem própria uma palavra que é cristã «mas sem Jesus Cristo: sem a relação com Jesus Cristo; sem a oração com Jesus Cristo; sem o serviço a Jesus Cristo; sem o amor a Jesus Cristo».

Para o Papa Francisco «o que o Senhor nos diz hoje» é um convite a «construir a nossa vida sobre esta rocha. E a rocha é Ele. Paulo diz-nos explicitamente — frisou — quando se refere àquele momento no qual Moisés bateu na rocha com o bastão. E diz: a rocha era Cristo. Cristo é a rocha». Esta meditação exige, sugeriu o Pontífice, «um exame de consciência» que «nos fará bem». Um «exame de consciência» que podemos fazer respondendo a uma série de perguntas essenciais. O próprio Papa as explicitou: «Mas como são as nossas palavras? São palavras suficientes em si mesmas? São palavras que se consideram poderosas? São palavras que pensam que nos dão a salvação? São palavras com Jesus Cristo? É sempre Jesus Cristo quando dizemos uma palavra cristã?».

(Papa Francisco, Meditações matutinas na santa Missa celebrada na capela da Domus Sanctae Marthae, 12/12/2013).

Bom dia para você e sua família!