1. Iniciar com a saudação à Santíssima Trindade
  2. 1Samuel 26,2.7-9.12-13.22-23
  3. Sl 102(103),1-2.3-4.8.10.12-13 (R. 8a)
  4. 1Cor 15,45-49
  5. Momento de silêncio
  6. Aclamação ao Evangelho

EVANGELHO Lucas 6,27-38

Tema: Jesus nos ensina um novo modo de vida.

a) A quem Jesus dirige o seu discurso?

b) A Moral Cristã tem uma regra de ouro, expressa em Lc 6,31. Qual é ela?

c) Quais são as três perguntas que Jesus lança durante o seu discurso?

d) Qual o ensinamento de Jesus sobre a relação com os inimigos?

e) Quantas ordens Jesus dá nessa passagem? Quais são elas?

QUAIS PALAVRAS E AÇÕES ME CHAMARAM ATENÇÃO NO TEXTO?

REFLEXÃO

O Evangelho desse domingo nos leva a questionar o que realmente buscamos nas nossas relações e a descobrir um caminho de transformação, onde a prática do amor e do perdão são os verdadeiros instrumentos para alcançar paz interior e, consequentemente, um mundo mais justo e fraterno.

Momento de silêncio

Oração: feche os olhos, silencie, respire e faça lentamente a Oração ao Espírito Santo… Vinde Espírito Santo, enchei…

MEDITAR

  1. Tenho inimigos? Alguém me considera inimigo? Como trato essas pessoas?
  2. Como Jesus nos ensina a reagir à violência?
  3. A quem devemos fazer o bem?
  4. Por que devemos ser misericordiosos? O que significa isso?
  5. Como devemos olhar para aqueles que erram? Como tratá-los?

ORAÇÃO

Seja esta uma oração de penitência, pelas vezes em que não agimos como ensina o Evangelho, mas também uma oração de reconciliação com nossos inimigos e com aqueles que erram. Pense na sua vida à luz do Evangelho.

CONTEMPLAÇÃO

Deixe que o Senhor lhe fale a partir de tudo o que meditou.

COMPROMISSO

Se tem algum “intrigado”, faça algum gesto de fraternidade para com ele. Se não tem, ajude pessoas rompidas a se reconciliarem.

  • Pai-Nosso, Ave-Maria.

Oração: Concedei-nos, Deus todo-poderoso, meditar sempre as realidades espirituais e praticar em palavras e ações o que vos agrada. Por Cristo, nosso Senhor. Amém.

LEITURA ESPIRITUAL

Jesus Cristo: o rosto da misericórdia

Jesus Cristo é o rosto da misericórdia do Pai. O mistério da fé cristã parece encontrar nestas palavras a sua síntese. Tal misericórdia tornou-se viva, visível e atingiu o seu clímax em Jesus de Nazaré. O Pai, “rico em misericórdia” (Ef 2,4), depois de ter revelado o seu nome a Moisés como “Deus misericordioso e clemente, vagaroso na ira, cheio de bondade e fidelidade” (Ex 34,6), não cessou de dar a conhecer, de vários modos e em muitos momentos da história, a sua natureza divina. Na “plenitude do tempo” (Gl 4,4), quando tudo estava pronto segundo o seu plano de salvação, mandou o seu Filho, nascido da Virgem Maria, para nos revelar, de modo definitivo, o seu amor. Quem O vê, vê o Pai (cf. Jo 14,9). Com a sua palavra, os seus gestos e toda a sua pessoa, Jesus de Nazaré revela a misericórdia de Deus.

Precisamos sempre contemplar o mistério da misericórdia. É fonte de alegria, serenidade e paz. É condição da nossa salvação. Misericórdia: é a palavra que revela o mistério da Santíssima Trindade. Misericórdia: é o ato último e supremo pelo qual Deus vem ao nosso encontro. Misericórdia: é a lei fundamental que mora no coração de cada pessoa, quando vê com olhos sinceros o irmão que encontra no caminho da vida. Misericórdia: é o caminho que une Deus e o homem, porque nos abre o coração à esperança de sermos amados para sempre, apesar da limitação do nosso pecado.

O evangelista refere o ensinamento de Jesus, que diz: “Sede misericordiosos, como o vosso Pai é misericordioso” (Lc 6,36). É um programa de vida tão empenhativo como rico de alegria e paz. O imperativo de Jesus é dirigido a todos os que ouvem a sua voz (cf. Lc 6,27). Portanto, para ser capazes de misericórdia, devemos primeiro pôr-nos à escuta da Palavra de Deus. Isso significa recuperar o valor do silêncio, para meditar a Palavra que nos é dirigida. Deste modo, é possível contemplar a misericórdia de Deus e assumi-la como próprio estilo de vida.

(Excertos da Bula Misericordiae Vultus, com a qual o Papa Francisco proclamou o Jubileu da Misericórdia em 2016).

Texto:

João Vitor Piancó – Seminarista do 3º ano de teologia / Arquidiocese de Teresina-PI

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