“É MORRENDO QUE SE TEM A VIDA NOVA”
LER
Lucas 23,1-49
“De fato! Este homem era justo!” (Lc 23,42).
A morte de Jesus é um convite à reflexão profunda sobre o sofrimento, a dor e a redenção. A cruz, onde parecia que o mal havia vencido, tornou-se o lugar onde Deus venceu a morte e o pecado. A mensagem da paixão de Cristo é clara: o amor de Deus é mais forte do que qualquer adversidade. Ele nos chama a viver esse amor, a carregar nossas próprias cruzes com fé e a esperar, como Jesus, que o sofrimento será seguido pela ressurreição. Portanto, diante da cruz, somos convidados a renovar nossa confiança em Deus e a responder com um coração agradecido e transformado.
(Pe. William Santos Vasconcelos – Diretor espiritual).
MEDITAR
- Como consigo viver o mistério da entrega de Jesus para nos salvar?
- O que podemos aprender com a atitude de Jesus ao perdoar Seus algozes (Lucas 23,34) e prometer o paraíso ao ladrão arrependido (Lucas 23,43?
LEITURA ESPIRITUAL
Não conhecíamos a medida do sofrimento de Deus até que tomou forma diante de nossos olhos na paixão de Cristo. A paixão de Cristo não é nada mais do que a manifestação histórica e visível do sofrimento do Pai pelo homem. É a suprema manifestação da fraqueza de Deus: Cristo – diz São Paulo – foi crucificado por sua fraqueza (2 Cor 1, 3,4). Os homens venceram a Deus, o pecado venceu e se ergue triunfante diante da cruz de Cristo; a luz foi coberta pelas trevas… Mas apenas por um instante: Cristo foi crucificado por sua fraqueza, mas vive pela força de Deus, acrescenta o apóstolo. Vive, vive! Ele mesmo repete agora à sua Igreja: “Estive morto, mas agora vivo para sempre e tenho poder sobre a morte e sobre os infernos” (Ap 1,18) […].
Deus venceu sem abandonar sua fraqueza, mas levando-a ao extremo; não se deixou arrastar para o terreno do inimigo: “Injuriado, não respondia com injúrias, sofria sem ameaçar” (1 Pe 2,23). À vontade do homem que pretendia aniquilá-lo, não respondeu com desejos de destruição, mas com vontade de salvá-lo: “Eu sou o Vivente – diz o Senhor –; não quero a morte do pecador, mas que se converta e viva” (cf. Ez 33,11). Deus manifesta sua onipotência.
Com a misericórdia e o perdão (parcendo et miserando), como reza a oração da Igreja. Ao grito “Crucifica-o!”, respondeu com este grito: “Pai, perdoa-lhes” (Lc 23,34).
Não há palavras no mundo como essas breves palavras: “Pai, perdoa-lhes”. Toda a potência e santidade de Deus estão ali resumidas; são palavras indomáveis, que não podem ser superadas por nenhum crime, pois foram pronunciadas no maior dos crimes, no momento em que o mal fez seu esforço supremo e já não pode mais, porque perdeu seu ferrão.
COMPROMISSO
Como Jesus me ensina, e buscar testemunhar Sua verdade com autenticidade em todas as minhas atitudes? (escreva no seu Diário espiritual).
Bom domingo para você e sua família!
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