“CORAGEM E OUSADIA”

LER

Mateus 10,24-33

“Não tenhais medo daqueles que matam o corpo” (Mt 10,28).

O Evangelho de hoje nos ensina a não temer as ameaças externas, sejam elas físicas, emocionais ou sociais. O que realmente devemos temer é perder a nossa fé, a nossa esperança, a nossa dignidade e a nossa relação com Deus. Em Cristo, encontramos a verdadeira força, a verdadeira alegria e o sentido para a vida. Mesmo que a morte venha a tocar nossos corpos, nada e ninguém pode tirar aquilo que nos faz verdadeiramente humanos e nos dá a paz e a esperança para seguir em frente.

(Pe. William Santos Vasconcelos – Diretor Espiritual).

MEDITAR

  1. O que o texto me leva a refletir?
  2. Como posso fortalecer minhas esperanças, alegrias e dignidade, mesmo diante das dificuldades ou ameaças que surgem na vida?

COMPROMISSO

Como vou enfrentar com coragem, sem medo das adversidades, e confiar que vida alma está segura nas mãos de Deus?  (escreva no seu Diário espiritual).

LEITURA ESPIRITUAL

Jesus entrega aos discípulos seu Espírito para que tenham força, confiança e entusiasmo ao compartilhar com Ele a missão recebida, em qualquer situação em que possam se encontrar. Diante das dificuldades e das decepções, das fadigas e das aridez, dos medos e das tentações de abandono que pesam sobre nosso compromisso de vida cristã e de anúncio do Evangelho, somos chamados a redescobrir a absoluta fidelidade de Cristo à promessa: «E saibam que estou com vocês todos os dias até o fim deste mundo» (Mt 28,20). Precisamente, nos momentos de fadiga e de aparente fracasso pessoal e pastoral, é quando devemos orar ao «Consolador», ao Espírito Santo que o Pai nos envia em nome de Cristo. Devemos rezar para que Ele nos lembre tudo o que o Senhor Jesus disse (cf. Jo 14,26): a promessa de sua presença; mais ainda, a realidade de sua vitória: «No mundo vocês terão aflições, mas tenham coragem: eu venci o mundo» (Jo 16,33). São Ambrósio nos convida a cantar: «Que Cristo seja nosso alimento, nossa bebida, a fé; bebamos alegres a sóbria embriaguez do Espírito» (hino Splendor paternas gloriae). Com esta sóbria embriaguez que o Espírito criador infunde em nosso coração, tanto a vida cristã quanto a ação pastoral da Igreja poderão experimentar não apenas um sentido de serena segurança, mas também uma profunda alegria: a alegria de quem trabalha no Reino de Deus, por e com o Senhor. Precisamente, como os discípulos dos quais falam os Atos dos Apóstolos, que «estavam cheios de alegria e do Espírito Santo» (At 13,52).

((D. Tettamanzi, // tempo della missione della Chiesa, Cásale Monf. 2000, pp. 106-108, passim).

Bom dia para você e sua família!