NOSSA SENHORA DO CARMO

“FAZER A VONTADE DE DEUS”

LER

Mateus 12,46-50

“Todo aquele que faz a vontade do meu Pai, que está nos céus, esse é meu irmão, minha irmã e minha mãe” (Mt 12,50).

Hoje somos chamados à maturidade espiritual: viver como filhos do mesmo Pai e irmãos entre nós. Somos tendenciosos a confundimos religião somente com ritual. Mas Jesus está nos chamando para um laço mais profundo: ser família dele. E isso não se constrói com palavras bonitas ou com presença física nas igrejas, mas com uma vida de escuta, obediência a Deus, de compromisso com os irmãos e irmãs na vivência em comunidade.

(Pe. William Santos Vasconcelos – Diretor Espiritual).

MEDITAR

  1. O que tenho feito com a presença de Deus na minha vida cotidiana?
  2. Quais atitudes me aproximam ou me afastam de ser considerado “irmão, irmã ou mãe” de Jesus?

COMPROMISSO

Pratique um ato de escuta atenta e obediência à vontade de Deus, seja perdoando alguém, ajudando quem precisa ou silenciando para ouvir com o coração. (escreva no seu Diário espiritual).

LEITURA ESPIRITUAL

As diversas gerações do Carmelo, desde as origens até hoje, têm procurado moldar sua própria vida seguindo o exemplo de Maria. Por isso, no Carmelo — e em toda alma movida pelo terno afeto à Virgem e Mãe Santíssima — floresce a contemplação de Maria, que já vive em si aquilo que todo fiel deseja e espera realizar no mistério de Cristo e da Igreja.

Por isso, os carmelitas e as carmelitas escolheram justamente Maria como sua padroeira e mãe espiritual. Ela é a Virgem puríssima que guia todos ao perfeito conhecimento e imitação de Cristo. Assim floresce uma intimidade de relações espirituais que aumentam cada vez mais a comunhão com Cristo e com Maria.

Ela não é apenas modelo a ser imitado, mas também uma doce presença de Mãe e Irmã em quem confiar.

Esse rico patrimônio mariano do Carmelo tornou-se, com o tempo, por meio da difusão do escapulário, um tesouro para toda a Igreja. O escapulário torna-se sinal de “aliança” e de comunhão recíproca entre Maria e os fiéis: expressa, de forma concreta, a entrega de sua Mãe que Jesus, na cruz, fez a João — e, nele, a todos nós — e a entrega do apóstolo amado (e de nós) a ela, constituída nossa Mãe espiritual.

Dessa espiritualidade mariana, que forma interiormente as pessoas e as configura com Cristo, primogênito entre muitos irmãos, são esplêndido exemplo os testemunhos de santidade e sabedoria de tantos santos e santas do Carmelo, todos eles criados à sombra e sob a tutela da Mãe.

(Papa João Paulo II, Carta aos Padres Gerais da Família do Carmelo, 25 de março de 2001, por ocasião do 750º aniversário da entrega do escapulário).

Bom dia para você e sua família!