“A PALAVRA QUE LIBERTA E DEVOLVE VIDA”

LER

Lucas 4,31-37

“Que palavra é esta… Ele ordena e os espíritos saem” (Lc 4,36).

Jesus nos recorda que a nossa vida é marcada por forças que muitas vezes nos oprimem: medos, angústias, dores existenciais.

Ele não só fala, mas transforma a realidade, libertando-nos de prisões internas.Nos mostra que a verdadeira autoridade não é de dominação, mas de cuidado e libertação. Assim, a fé nos convida a confiar que, mesmo em meio às lutas, a vida pode ser restaurada pela presença amorosa de Deus.

(Pe. William Santos Vasconcelos – Diretor Espiritual).

MEDITAR

  1. Quais são as forças que hoje me aprisionam e me impedem de viver plenamente?
  2. Deixo que a palavra de Jesus tenha autoridade para me libertar e restaurar minha vida?

COMPROMISSO

Escolher um gesto de cuidado com a própria vida e com a vida de alguém próximo, lembrando que a presença de Jesus é libertadora. (escreva no seu Diário espiritual).

LEITURA ESPIRITUAL

Certamente morreremos, mas não estaremos predestinados à morte como antes, quando estávamos acorrentados à morte pelo pecado. Se é assim, pode-se dizer com razão que não morreremos. De fato, há alguns que escaparão da morte, mas também serão transformados. Existe o domínio da morte, aquele do qual, uma vez mortos, não seremos admitidos a voltar à vida. Mas, dado que não morreremos e, depois da morte, viveremos novamente — e com uma vida melhor —, fica claro que esse morrer não é morte, mas dormição.

Assim, se o próprio Senhor da vida e da morte — vida de toda a criação, ressurreição dos mortos, luz do mundo, que com sua morte aniquilou aquele que tem o poder da morte —, obrigado por seu amor aos seres humanos, pensou que não deveria passar imune nem sequer por esta lei, e se, para se tornar semelhante a nós em tudo e mostrar que esta descida à terra se tornara necessária, ele mesmo assumiu a mesma obrigação nossa, como não poderia estar claro que as almas de todos estão convidadas a serem transportadas para aqueles lugares resplandecentes que convêm de modo evidente à sagrada condição dos santos.

(André de Creta, HOMILIAS DA MANHÃ, Roma, 1987, pp. 152ss, passim).

Bom dia para você e sua família!