ARCANJOS MIGUEL, GABRIEL, RAFAEL
“PRESENÇA CONSTANTE”
LER
João 1,47-51
“Vereis o céu aberto e os anjos de Deus subindo e descendo sobre o Filho do Homem” (Jo 1,51).
No Evangelho de hoje Jesus nos revela a constante conexão entre o divino e o humano. Jesus, como mediador, nos mostra que, mesmo em nossas dificuldades, há uma realidade espiritual em movimento em direção a nós. O céu aberto simboliza a presença divina, sempre disponível para nos guiar e fortalecer. Somos convidados a reconhecer a ação de Deus em nossa vida cotidiana, percebendo que, através de Cristo, nossa existência ganha um propósito maior, preenchido pela graça e pelo amor divino.
(Pe. William Santos Vasconcelos – Diretor Espiritual).
MEDITAR
- Como posso perceber a presença divina em minha vida cotidiana?
- O que significa para mim viver com o “céu aberto” e com Cristo como mediador?
COMPROMISSO
Busque perceber em seus atos diários a presença de Deus, reconhecendo-o em cada momento e situação. (escreva no seu Diário espiritual).
LEITURA ESPIRITUAL
Não devemos acreditar que a atribuição de um determinado cargo a um anjo seja feita por acaso: por exemplo, a Rafael foi confiada a tarefa de curar e medicar; a Gabriel, a de apoiar na luta contra as paixões; a Miguel, a de cuidar das orações e súplicas dos mortais. Cada um deles recebeu essas responsabilidades pelos méritos, inclinações e capacidades que demonstrou antes da criação deste mundo. Assim, foi atribuído a cada um este ou aquele ministério; outros mereceram ser designados à ordem dos anjos e atuar sob este ou aquele arcanjo, este ou aquele guia de sua ordem. Tudo isso foi ordenado pelo justo e apropriado julgamento de Deus, e disposto por aquele que julgou e analisou os méritos de cada um: assim, a um foi confiada a Igreja de Éfeso, e a outro, a de Esmirna (cf. Ap 2,1.8); este é o anjo de Pedro, aquele o de Paulo (cf. At 12,7; 27,23). A cada um dos menores da Igreja foi designado este ou aquele anjo, que contempla a cada dia o rosto de Deus (cf. Mt 18,10), e é indicado o anjo que se dispõe ao redor daqueles que temem a Deus.
Não devemos pensar que tudo isso acontece de maneira acidental ou por acaso, nem mesmo porque foram criados dessa maneira por natureza, para evitar que também a esse respeito se acuse o Criador de parcialidade. Devemos, ao contrário, crer que tudo foi atribuído por Deus, absolutamente justo e imparcial administrador do universo, de acordo com os méritos, as capacidades, a energia e o engenho de cada um.
(Orígenes, I principi, 1, 8, 1, Turim [existe edição catalã em Alpha, Barcelona 1998]).
Bom dia para você e sua família!
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