“A BELEZA E A PUREZA DO CORAÇÃO REFLETEM-SE NO EXTERIOR

LER

LUCAS 11,37-41

“Insensatos! Aquele que fez o exterior não fez também o interior?” (Lc 11).

No Evangelho de hoje, Jesus nos convida a refletir sobre a nossa tendência de valorizar apenas as aparências e o exterior, negligenciando o que está no interior. Jesus nos chama à introspecção, a olhar para o nosso coração, nossas atitudes e intenções. A verdadeira transformação acontece de dentro para fora. O que somos por dentro é o reflexo do que mostramos ao mundo. A autenticidade e a integridade não vêm de manter uma fachada impecável, mas de sermos consistentes com quem realmente somos em nossa essência.

(Pe. William Santos Vasconcelos – Diretor Espiritual).

MEDITAR

  1. Como posso cultivar uma vida interior mais rica e autêntica?
  2. Em que áreas da minha vida estou apenas cuidando da aparência e negligenciando a transformação interior?

COMPROMISSO

Hoje, me comprometo a buscar a harmonia entre o que sou por dentro e o que mostro por fora, buscando viver com autenticidade. (escreva no seu Diário espiritual).

LEITURA ESPIRITUAL

Receber a mensagem evangélica na vida significa deixar que nossa vida se torne, no sentido mais amplo e real da palavra, uma vida religiosa, uma vida referida a Deus, em estreita relação com Ele.

A revelação essencial do Evangelho é a presença dominante e invasora de Deus. Trata-se de um convite para encontrar a Deus, e a Deus não se encontra senão na solidão. Essa solidão parece estar negada àqueles que vivem com os homens. Seria como acreditar que podemos entrar na solidão antes que Deus nos chame. Na verdade, é Ele quem nos espera. Encontrá-Lo significa encontrar a solidão, porque a verdadeira solidão é espírito, e todas as nossas solidões humanas são apenas um modo de nos encaminharmos para a fé, que é a perfeição da solidão. A verdadeira solidão não é a ausência dos homens, mas a presença de Deus. Colocar nossa própria vida diante de Deus, deixar que a noção de Deus transforme nossa vida, significa entrar em uma região onde a solidão nos é dada.

É a altura que proporciona a solidão das montanhas, não o lugar onde suas bases se apoiam. Se o manar da presença de Deus em nós termina no silêncio e na solidão, então nos deixa na paz, conscientes de estarmos profundamente unidos a todos os homens, feitos da terra como nós… «Bem-aventurado o que recebe a Palavra de Deus e a guarda» (Lc 11,28).

(M. Delbrél, Nous autres, gens des rues, Paris 1966, pp. 83-87, passim [edição espanhola: Nosotros, gente de la calle, Estela, Barcelona 1971]).

Bom dia para você e sua família!