V DOMINGO DA QUARESMA – 17/03/2024
- Iniciar com a saudação à Santíssima Trindade
- Jr 31,31-34; (fazer somente a leitura)
- Sl 50(51),3-4.12-13.14-15 (R. 12a); (fazer somente a leitura)
- Hb 5,7-9; (fazer somente a leitura)
- Momento de silêncio
- Canto de aclamação ao Evangelho
- Oração do Espírito Santo
Espírito Santo, abra meu coração ao amor de Jesus, me acompanhe por toda minha vida, ilumine minha inteligência para que eu entenda a Palavra e me faça obediente ao que o Senhor quer de mim. Amém
- LER O EVANGELHO: Jo 12,20-33
“O EFÊMERO E A ETERNIDADE”
- Ler o Evangelho em voz alta, depois uma leitura silenciosa; e mais uma vez a leitura em voz alta novamente.
- Depois cada participante fala uma palavra, frase ou versículo que chamou mais atenção.
- Na leitura é importante perceber:
- Quais apóstolos dialogaram com os gregos?
- O que Jesus respondeu ao questionamento deles?
- Qual o conteúdo da oração de Jesus ao Pai?
- O que disse a voz que veio do céu?
- A que situação Jesus se referia quando disse “quando eu for levantado da terra”?
- MEDITAR
Aqui é o momento de compartilhar no grupo o que foi meditado no Evangelho relacionando com a vida.
- Ver Jesus significa conhecê-Lo. Como está o seu desejo de querer ver a Jesus?
- Como interpretar o grão de trigo que deve morrer para produzir frutos com a minha vida em relação a Deus?
- O que a voz que veio do céu continua a revelar hoje ao nosso coração?
- Jesus já foi elevado. Me sinto atraído a Ele, o crucificado que ressuscitou?
- ORAR
Faça seu agradecimento em forma de oração (pode ser em voz alta ou silenciosa)
- CONTEMPLAR
Momento em que cada um assume, pessoalmente, um compromisso concreto a partir do que foi meditado na leitura.
- Leitura das preces
- Pai-Nosso, Ave-Maria
- Benção
- Canto final.
LEITURA ESPIRITUAL – leitura complementar
Dos Tratados sobre o Evangelho de São João, de Santo Agostinho, bispo (Trat. 34,8-9:CCL36,315-316), (Séc. V).
Cristo é o caminho para a luz, a verdade para a vida
O que significa: Se o grão de trigo não cai na terra e morre?” Ele afala da crucificação. Para que não se perturbassem ao ver que ele se condenava à morte, justamente quando os gentios se aproximavam dele, lhes disse: “É precisamente isto o que os fará vir até mim; isto é o que estenderá o anúncio”. Em seguida, como não conseguia persuadi-los totalmente com suas palavras, os estimula colocando-lhes diante da experiência e lhe diz: “O mesmo acontece com o trigo, que quando morre aí é que frutifica. Se nas sementes acontece isso, muito amis acontecerá em mim”. Porém, os discípulos ano entenderam suas palavras. E o evangelista repete com frequência este dado, para escusá-los, visto que logo se dispersarão. Também Paulo fez alusão ao grão de trigo quando falou da ressurreição.
Que desculpa terão os que não creem na ressurreição? Porque cada dia podemos vê-las nas sementes, nas plantas e nas gerações humanas. Primeiro é necessário que q semente se corrompa, para que a partir disso ocorra a brotação. Falando de forma geral, quando é Deus quem realiza algo, não se necessitam explicações. Como ele nos criou do nada? Isto o digo aos cristãos que professam crer nas Escrituras. Porém, acrescentarei algo mais do raciocínio humano. Alguns homens são maus; outros bons. Dos que são maus, muitos chegaram à idade avançada com prosperidade, enquanto que aos bons lhes aconteceu tudo ao contrário. Então quando, em que momento cada um receberá o que merece? Tu insiste dizendo: “Sim!, porém os corpos não ressuscitam”. Estes não ouvem a Paulo que diz: “É necessário que o corruptível se revista da imortalidade”. Ele não fala da alma, pois a alma não é corruptível; e a ressurreição é própria de quem morreu; e é o corpo que morreu.
Mas por que não admites a ressurreição da carne? Será, por acaso, impossível para Deus? Afirmá-lo seria recorrer ao extremo da necessidade. Mas não convém? Por que não convém que este elemento corruptível, que padeceu os sofrimentos e a morte, participe das coroas?
Se não conviesse, nos princípios nem sequer teria sido criado o corpo, nem Cristo teria assumido nossa carne. Porém, que ele de fato a assumiu e ressuscitou, ouve como ele mesmo afirma: “Coloca aqui teus dedos e vede que os espíritos não tem carne nem ossos. Por que ressuscitou Lázaro desta forma, se era melhor ressuscitar sem corpo? Por que colocou a ressureição no número dos milagres e dos benefícios? Por que para a ressuscitada lhe proporcionou alimentos? Em consequência, caríssimos, que os hereges são vos enganem. Existe a ressurreição, existe o juízo. Os negam todos o que não querem dar contas de suas obras. É necessário que a ressurreição seja como foi a de Cristo. Ele é primícia e o primogênito dentre os mortos.
(LECIONÁRIO PATRÍSTICO DOMINICAL: São João Crisóstomo. Petrópolis: Vozes, 2013. p. 322).
Organização:
Pe. William Santos Vasconcelos
Matheus Soares da Silva – Seminarista do 3º de Teologia / Arquidiocese de Teresina-PI
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