1. Iniciar com a saudação à Santíssima Trindade
  2. Is 50,4-7; (fazer somente a leitura)
  3. Sl 21(22),8-9.17-18a.19-20.23-24 (R. 2a); (fazer somente a leitura)
  4. Fl 2,6-11; (fazer somente a leitura)
  5. Momento de silêncio
  6. Refrão para aclamação ao Evangelho
  7. Leitura bem compassada do relato da Paixão na forma breve – Mc 15,1-39
  8. Reflexão em grupo, conforme os passos da Lectio, com a ajuda das perguntas:

LER O TEXTO

a) Quem são as personagens do texto?

b) Em que lugares se passam as cenas?

c) O que aconteceu na casa de Pilatos? E no pretório? E no gólgota?

d) Quais as palavras de Jesus no texto?

– No fim, refrão: “Prova de amor maior não há”

MEDITAR

O que texto diz para mim

a) Jesus não responde às provocações de Pilatos, dos sumos sacerdotes e dos soldados. O que isso quer dizer para a nossa vida?

b) No auge dos sofrimentos, Jesus se sente humanamente abandonado pelo Pai (v. 34). Conhecemos pessoas que se encontram nessa situação?

c) Simão Cireneu é colocado para ajudar Jesus a carregar a cruz (v. 21). Sou um Cireneu, ajudando com caridade os sofredores ao meu redor?

d) O oficial do exército, diante da morte de Jesus, reconhece que ali estava o Filho de Deus (v. 39). Vivo com alegria as cruzes do dia a dia, de modo que as pessoas percebam e mim a serenidade de um filho amado de Deus?

– No fim, refrão “Eu vim para que todos tenham vida”

ORAÇÃO

Os nossos pecados são insultos ao coração de Jesus. De joelhos, voltados para o crucifixo, façamos em silêncio o nosso exame de consciência.

Em seguida, se possível de joelhos, rezemos juntos: Eis-me aqui, ó bom e dulcíssimo Jesus. De joelhos me prostro em vossa presença. E vos suplico, com todo fervor de minh’alma, que vos digneis gravar no meu coração os mais vivos sentimentos de fé, esperança e caridade, verdadeiro arrependimento de meus pecados e firme propósito de emenda, enquanto vou considerando com vivo afeto e dor as vossas cinco chagas, tendo diante dos olhos, aquilo o que o Profeta Davi já vos fazia dizer, ó bom Jesus: “Transpassaram minhas mãos e meus pés e contaram todos os meus ossos.

CONTEMPLAÇÃO

Nos pobres e sofredores, contemplamos hoje o sofrimento de Jesus crucificado. Podemos ajudar os necessitados pela Coleta Nacional da Solidariedade, realizada na Missa de Ramos.

Se possível, distribuir agora os envelopes que cada um trará com a oferta domingo.

  • Preces da comunidade
  • Oração

CONCLUSÃO

D: Olhai, Senhor, esta vossa família, pela qual nosso Senhor Jesus Cristo se entregou às mãos dos malfeitores e sofreu o suplício da cruz. Em nome do Pai e do Filho + e do Espírito Santo. T: Amém

LEITURA ESPIRITUAL – leitura complementar

“A história do Domingo de Ramos”

Extraído do blog Pílulas Litúrgicas, com modificações

A Semana Santa tem início no Domingo de Ramos e da Paixão do Senhor, que une em um todo o triunfo real de Cristo e o anúncio da Paixão. Como seu próprio nome indica, o Domingo de Ramos e da Paixão do Senhor, celebração que abre a Semana Santa, é fruto de duas tradições: a tradição oriental, que celebra neste dia a entrada messiânica de Jesus em Jerusalém, e a tradição ocidental, que enfatiza o memorial da Paixão do Senhor: “A tua entrada ao calvário conduzia”.

O testemunho mais antigo da celebração do Domingo de Ramos é de Jerusalém. A peregrina Egéria, que visitou a Terra Santa no final do século IV, descreve-nos as celebrações desse dia em seu “diário de viagem”. De Jerusalém, a celebração se estendeu por todo o Oriente. No Ocidente, a procissão de ramos só se popularizaria no século VIII. Não se trata de uma representação de teatral da entrada de Jesus em Jerusalém, uma espécie de encenação de mistérios, mas da proclamação pública do nosso seguimento de Cristo na fé e na caridade.

No Rito Romano, este domingo sempre foi caracterizado pela proclamação da narrativa da Paixão do Senhor, proclamada alternadamente por 3 leitores, inclusive com o gesto de ajoelhar-se ao anúncio da Morte do Senhor, que remonta aos séculos XIII-XIV.

O Diretório sobre Piedade Popular e Liturgia recorda que os ramos não devem ser guardados como amuletos ou para fins terapêuticos ou mágicos, como, por exemplo, a fim de manter distantes os espíritos maus e afastar das casas e dos campos os prejuízos causados por eles, o que poderia ser uma forma de superstição. Tais ramos devem ser conservados antes de tudo como testemunho da fé em Cristo, rei messiânico, e na sua vitória pascal.

Organização:

Pe. William Santos Vasconcelos

João Vitor Piancó – Seminarista do 3º de Teologia / Arquidiocese de Teresina-PI