OITAVA DA PÁSCOA

At 3,11-26; Sl 8,2a e 5.6-7.8-9 (R. 2ab); Lc 24,35-48

VIVER A ALEGRIA DA RESSURREIÇÃO NA PARTILHA E EVANGELIZAÇÃO

Jesus abriu a inteligência dos discípulos para entenderem as Escrituras… Vós sereis testemunhas de tudo isso” (Lc 24,45.48).

Queridos internautas: “A paz esteja convosco”! O evangelho, na liturgia de hoje, mostra mais uma aparição de Jesus aos discípulos em Jerusalém, após a conhecida aparição aos dois discípulos a caminho de Emaús. Certas vezes na realidade nossa de cada dia conversamos sobre alguém e esse alguém do nada aparece. Não é mesmo? Até nos assustamos e/ou ficamos surpresos. Desta mesma forma ocorreu naquele tempo com tamanho susto ao ponto de pensar em ser um fantasma. Jesus mais uma vez surpreendeu os seus. E a você leitor, em quê que Ele te surpreende? Precisas de alguma prova física de que verdadeiramente ressuscitou, como já estava previsto nas sagradas escrituras?  De que forma podemos ver esta plenitude da revelação de Jesus em nossa realidade? Sigamos o exemplo dos apóstolos na partilha com os nossos irmãos necessitados. Queridos internautas: sim! Ele verdadeiramente vive no meio de nós. Não podemos ficar na cruz. Devemos ser testemunhas concretizando a nossa fé, na transmissão de Jesus vivo para que o mundo inteiro, ouvindo, acredite na mensagem da salvação, partilha, conversão e perdão.

(Flávio Fabrício Lopes – 1º Teologia / Diocese de Oeiras-PI)

REFLEXÃO

  1. Tenho lido e meditado os Evangelhos com assiduidade?
  2. Qual meu compromisso com a missão de anunciar e testemunhar a ressurreição de Jesus?

LEITURA ESPIRITUAL

Se a Igreja, como dizíamos, tem consciência do que o Senhor quer que ela seja, surge nela uma plenitude única e a necessidade de efusão, adverte claramente uma missão que a transcende e um anúncio que deve espalhar. É o dever da evangelização, é o mandato missionário, é o dever de apostolado. Não lhe basta uma atitude de conservantismo. É certo que o tesouro de verdade e de graça, que nos veio em herança da tradição cristã, o devemos guardar e o devemos até defender. “Guarda o depósito”, manda São Paulo (1Tm 6,20). Mas nem a guarda nem a defesa são os únicos deveres da Igreja quanto aos dons que possui. Dever seu, inerente ao patrimônio recebido de Cristo, é também a difuso, a oferta, o anúncio: “Ide, pois, ensinar todos os povos” (Mt 28,19). Foi a última ordem de Cristo aos seus Apóstolos. Estes, já com o simples nome de Apóstolos, definem a própria missão indeclinável. A este interior impulso da caridade, que tende a fazer-se dom exterior, daremos o nome, hoje comum, de diálogo. (Papa Paulo VI, Ecclesiam suma, n. 37).

AÇÃO

Leia, medite e veja como assumir a missão de testemunhar a obra da redenção: “Vós sois testemunhas destas coisas” (Lc 24,48).

FELIZ PÁSCOA para você e sua família!