At 22,30; 23,6-11; Sl 15(16),1-2a e 5.7-8.9-10.11 (R. 1); Jo 17,20-26

“UNIDADE DOS CRISTÃOS”

LER

Jo 17,20-26

“Para que eles sejam um” (Jo 17,22).

O evangelho de hoje apresenta a última parte do discurso de despedida de Jesus, também conhecido como Oração Sacerdotal de Jesus. Em um momento tão supremo do projeto de salvação, a Última Ceia, Jesus sente compaixão e pede ao Pai pelos seus amigos, estendendo assim seu projeto de amor a todos os discípulos e a cada um de nós que cremos Nele, pela pregação que chegou até nossos ouvidos e corações. O Cristo clama ao Pai Santo, que cada um de nós faça a experiência da unidade assim como Ele e o Pai são um (v. 21). Por fim, clama o Filho, ao Pai, que não nos abandone, que estejamos onde ele estiver (v. 24). Por isso, clamemos ao Pai e ao Filho, a força unificante do Espírito Santo neste dia e coloquemos a nossa vida a serviço da unidade entre todos os cristãos.

MEDITAR

1. Tenho sempre aclamado a Deus por meio da oração pela paz no mundo?

2. O que tenho feito para que na minha família, no meu trabalho e na comunidade possamos viver mais unidos?

CONTEMPLAR

Eleve sua oração com a frase: Unidade dos Cristãos”.

COMPROMISSO

Faça um propósito de vida para essa semana a partir do texto: “Pai santo, eu não te rogo somente por eles, mas também por aqueles que vão crer em mim pela sua palavra” (Jo 17,20).

LEITURA ESPIRITUAL

Jesus revela-nos que fomos chamados por Deus para sermos testemunhas vivas do seu amor, e tornamo-nos assim seguindo Jesus e amando-nos uns aos outros como Ele nos ama. O que tudo isso significa para o casamento, para a amizade, para a comunidade? Parte do pressuposto de que a fonte de amor que sustenta as relações não é quem as vive, mas Deus, que as chama ao mesmo tempo. Amar-nos uns aos outros não significa apegar-nos uns aos outros para estarmos seguros num mundo hostil, mas sim viver juntos de tal forma que cada um de nós possa reconhecer-se como pessoas que tornam visível o amor de Deus no mundo.

Não só toda paternidade e maternidade vêm de Deus, mas toda amizade, toda parceria no casamento e toda comunidade também vêm dele. Quando vivemos como se as relações humanas fossem apenas da natureza humana e, portanto, sujeitas a transformações e mudanças nas normas e costumes, não podemos esperar outra coisa senão a imensa fragmentação e alienação que caracteriza a nossa sociedade. Mas quando invocamos Deus e o reivindicamos constantemente como fonte de todo amor, descobriremos o amor como um dom de Deus ao seu povo (HJM Nouwen, Vivere nello Spirito, Bréscia, 1984, pp. 125f).

Bom dia para você e sua família!