BEM-AVENTURADA VIRGEM MARIA, MÃE DA IGREJA

Gn 3,9-15.20; Sl 86(87),1-2.3 e 5.6-7 (R. 3); Jo 19,25-34 

“MARIA, TESOURO MATERNO”

LER

Jo 19,25-34

MEDITAR

“Perto da cruz de Jesus, estavam sua mãe, a irmã de sua mãe, Maria de Cléofas e Maria Madalena” (Jo 19,25).

Hoje celebramos a memória litúrgica da Bem-aventurada Virgem Maria, Mãe da Igreja. No Evangelho deste dia, João apresenta-nos Maria perto da cruz. A menção feita pelo evangelista de que ela estava presente no momento da crucificação de Jesus, possui um forte significado que a liturgia de hoje procura exaltar: Maria assume a maternidade espiritual sobre todos os fiéis representados pela pessoa do discípulo amado, e se torna Mãe de toda a Igreja. De fato, estando ao lado de Jesus no seu momento de dor e sofrimento, Maria nos ensina a não esmorecermos diante das “cruzes” impostas pela vida e a vencermos as adversidades. Como Mãe da Igreja orante e perseverante, ela intercede constantemente para que a barca não se perca diante das ondas revoltas. Peçamos a graça para que, a exemplo da Virgem Maria, estejamos com os olhos sempre fixos no Senhor.

(Maurício Souza dos Santos/ 1° ano de Teologia – Diocese de Bom Jesus do Gurguéia).

REFLEXÃO

1. Quais sentimento experimento ao olhar para o crucificado?

2. Procuro viver a experiência do amor maternal de Maria para com as pessoas do meu convívio?

CONTEMPLAR

Eleve sua oração com a frase: Maria é um tesouro materno doado por Jesus”.

COMPROMISSO

Procure fazer a experiência de olhar e contemplar uma gravura de Maria aos pés da cruz.

LEITURA ESPIRITUAL

Mas de que modo coopera Maria no crescimento dos membros do Corpo Místico na vida da graça? Em primeiro lugar mediante a sua incessante súplica, inspirada por uma ardente caridade. A Virgem Santa, embora feliz pela visão da augusta Trindade, não esquece os seus filhos que caminham como Ela outrora na “peregrinação da fé” (L.G. 58). Contemplando-os em Deus e vendo bem as suas necessidades, em comunhão com Jesus Cristo que está “sempre vivo a interceder por eles” (Hb 7,25), deles se constitui Advogada, Auxiliadora, Amparo e Medianeira (L.G. 62). Desta sua ininterrupta intercessão junto do Filho pelo Povo de Deus, tem estado a Igreja desde os primeiros séculos persuadida, como testemunha esta antiquíssima antífona que, com algumas ligeiras diferenças, faz parte da oração litúrgica tanto no Oriente como no Ocidente: “à tua proteção nos acolhemos ó Mãe de Deus; não desprezes as nossas súplicas nas necessidades, mas salva-nos de todos os perigos ó (tu) que só (és) a bendita”. Nem se pense que a intervenção maternal de Maria traga prejuízo à eficácia predominante e insubstituível de Cristo, nosso Salvador; pelo contrário, ela tira a sua força da mediação de Cristo e é dela uma prova luminosa. (PAPA PAULO VI, Exortação apostólica “Signum Magnum” de sua santidade, n. I,2).

Bom dia para você e sua família!