“SEJA SINCERO E CUMPRA SUA PALAVRA”

LER

Mateus 5,33-37

MEDITAR

“O senhor nos exorta: “seja o vosso ‘sim’, ‘sim’, e o vosso ‘não’, ‘não’ (Mt 5,33-37). 

Jesus, porém, abomina toda a forma de juramento, porque jura equivale a forçar a Deus a agir de acordo com o que se pretende afirmar. Também não se pode forçar realidades humana em função do juramento. O juramento procede do maligno, pois pretende invadir o espaço de Deus, além de não respeitar os próprios limites humanos. A comunicação sincera, baseada na confiança, com Deus e com os irmãos é o que se espera de cada membro da comunidade cristã. Um relacionamento com base na confiança era fundamental para uma comunidade minoritária que estava se firmando na sociedade da época. É também fundamental para nós que nossa comunicação seja ancorada na transparência e na verdade.

(Francisco Ramos de Sousa Junior – 2° ano de Teologia / Arquidiocese de Teresina-PI).  

REFLEXÃO

  1. O que Jesus diz sobre fazer juramentos?
  2. Por que Jesus diz para não jurar pelo céu ou pela terra?
  3. Você costuma fazer juramentos relacionando com a fé?

CONTEMPLAR

Eleve sua oração com o versículo: “Seja a tua palavra sim quando for sim, e não quando for não” (Mt 5,37).

COMPROMISSO

Anote em seu diário espiritual o que algumas promessas e responsabilidades que você não conseguiu cumprir.

LEITURA ESPIRITUAL

O que está além do “sim” e do “não” é o juramento, não o perjúrio. Esta última é tão claramente de origem diabólica, e não apenas supérflua, mas contrária e maligna, que ninguém precisa nos dizer.  “O que acontece a partir daí” é, porém, o que é supérfluo, o que vai além do necessário e se acrescenta por redundância: isso, precisamente, é o juramento. Mas por que Jesus diz, você pode me perguntar, que o juramento vem do maligno?

E, se tem tal origem, por que foi admitido na Lei antiga? Você poderia me perguntar a mesma coisa sobre o repúdio da mulher. Por que o que antes era permitido agora é considerado adultério? O que poderíamos responder a estas questões, a menos que as leis da época fossem adaptadas à fragilidade e fraqueza daqueles que as receberam […]? Mas agora o repúdio é considerado adultério e o palavrão é proibido porque provém do Maligno, pois Cristo nos deu os meios para viver a virtude com maior perfeição (João Crisóstomo, Comentário ao Evangelho de Mateus, 17,5).

Bom dia para você e sua família!