SANTA PAULINA DO CORAÇÃO AGONIZANTE DE JESUS

“JESUS REVELA A URGÊNCIA DA DEDICAÇÃO E DO SERVIÇO AO PRÓXIMO.”

LER

Mateus 9,18-26

MEDITAR

“As multidões ficaram admiradas [com Jesus] e diziam: ‘Nunca se viu coisa igual em Israel’.” (Mt 9,33)

O ministério de Jesus não passou despercebido. Com palavras e obras divulgava o Reino de Deus. O demônio não lhe calava; e a quem as forças do mal emudeciam, Jesus libertava com seu poder. Tudo para que a glória de Deus “falasse” em todos. E mesmo assim, Jesus reconhece que ainda há tanto a ser feito. O seu rebanho continua hoje, nas estradas e nos lugares por onde passamos. Sua graça precisa de operários: nós, convocados pelo batismo a sermos pastores de um mundo cansado e abatido. Para a multidão que encontramos cada dia, somos os pastores que Deus espera encontrar. Que nenhum demônio nos cale quando se tratar de anunciar, com palavras e obras, o Evangelho da vida e da salvação.

(Pe. Igor Torres – Vice-reitor do Seminário Sagrado Coração de Jesus)

REFLEXÂO

1. De que pequenos grupos – rebanhos – faço parte? Qual a minha missão neles?

2. Com quais palavras e obras tenho anunciado o Amor de Deus ao mundo?

CONTEMPLAR

Faça um momento de meditação com o refrão: “Misericórdia e piedade é o Senhor” (Sl 144,8a).

COMPROMISSO

Buscarei ler pelo menos uma breve biografia de Madre Paulina, a primeira santa canonizada brasileira. (Escreva no seu diário espiritual).

LEITURA ESPIRITUAL

Da Homilia de São João Paulo II na Beatificação de Santa Madre Paulina, que hoje celebramos.

“Afeiçoai-vos às coisas que são de cima” ( Cl 3, 2). Foi precisamente este o dom vivido em sumo grau por Madre Paulina. Soube ela converter todas as suas palavras e ações, num contínuo ato de louvor a Deus. Durante a juventude pediu a Deus a graça de entrar na vida religiosa com o único fim de amá-Lo e de servi-Lo com a maior perfeição possível. Sua conformidade com a vontade de Deus, levou-a a uma constante renúncia de si mesma, não recusando qualquer sacrifício para cumprir os desígnios divinos, especialmente no período, particularmente heroico, da sua destituição como Superiora Geral da Congregação por ela fundada.

Fruto desse grande amor de Deus, foi a caridade vivida pela Serva de Deus, desde menina até o último instante de sua vida terrena, em relação a todos que conviveram com ela. No seu testamento espiritual ela escreveu: Muito vos encareço que haja entre todas a santa Caridade, especialmente para com os doentes das Santas Casas, (os velhos) dos asilos, etc. Tende grande apreço pela prática da santa Caridade. Foi por isso que, no Hospital de Vígolo, ela e sua primeira companheira receberam o título de “enfermeira”. Esse estar-para-os-outros, constituiu-se como o pano de fundo de toda sua vida. Os pobres e os doentes, foram os dois ideais da vida ascética da Madre Paulina, que, no seu serviço encontrava o incentivo para crescer no amor de Deus e na prática das virtudes.

(Homilia em Florianópolis, em 18 de outubro de 1991).

*(para fazer seu diário espiritual entre em contato conosco)

Bom dia para você e sua família!