Preparação e organização da Missa do XVII Domingo do Tempo Comum
DIA MUNDIAL DOS AVÓS E DA PESSOA IDOSA
“EM DEUS, NOSSAS AÇÕES TRANSFORMAM O MUNDO AO NOSSO REDOR.”
- Iniciar com a saudação à Santíssima Trindade
- 2Rs 4,42-44 (fazer somente a leitura)
- Sl 144(145),10-11.15-16.17-18 (R. cf.16): (fazer somente a leitura)
- Ef 4,1-6: (fazer somente a leitura)
- Momento de silêncio
LER O EVANGELHO João 6,1-15
(ler o texto em voz alta e depois uma leitura silenciosa)
a) Qual sentimento teve Jesus ao ver a grande multidão o seguindo?
b) Qual a intenção de Jesus ao perguntar a Filipe onde poderiam comprar pão? O que respondeu Filipe?
c) O que André apresentou a Jesus?
d) O que Jesus propôs que fosse feito com a multidão?
e) O que aconteceu depois da partilha dos pães?
– Cante o refrão:
Fruto da esperança e da partilha, santa Missa que nos faz irmãos, Pão da liberdade e da justiça, Pão da vida, pão do céu Pão bendito de libertação! Trabalhar o pão, celebrar o pão, oferecer e consagrar e comungar o pão.
Momento de silêncio
Oração: Oração ao Espírito Santo… Vinde Espírito Santo, enchei…
MEDITAR
(O que texto diz para mim?)
a) O que o texto me ensina sobre o amor e a compaixão de Jesus por todas as pessoas?
b) Tenho compaixão e me solidarizo com as pessoas mais sofridas ou encontro sempre uma desculpa para omitir ajudar?
d) Tenho conseguido compartilhar daquilo que vejo que é excesso em minha vida?
e) Procuro ter sobriedade em saber reaproveitar alimentos ou objetos que podem ser reutilizados ou simplesmente desperdiço?
ORAÇÃO
Escolha um momento e faça sua meditação a partir de um versículo do Evangelho de hoje.
CONTEMPLAÇÃO (momento de refletir em silêncio).
“O Espírito Santo habita nos crentes, enche e rege toda a Igreja, realiza aquela maravilhosa comunhão dos fiéis e une a todos intimamente em Cristo, que é princípio da unidade da Igreja” (Concílio Vaticano II, Unitatis redintegratio, 2).
COMPROMISSO
Reconhecendo a generosidade de Deus para comigo, como tenho compartilhado meu excesso com os outros? (escreva no seu diário espiritual).
- Pai-Nosso, Ave-Maria
- Benção
- Canto final ou refrão meditativo.
- Oração: “Deus, nosso Pai, que quisestes simbolizar no pão abundante a salvação que colocais à disposição de todos os seres humanos, fazei que possamos recebê-lo nesta celebração, o Corpo do vosso Filho. Só assim poderemos partilhar o que nos dais, contribuindo para que ninguém fique privado de alimento necessário.”
LEITURA ESPIRITUAL
A Eucaristia cria comunhão e educa para a comunhão. Ao escrever aos fiéis de Corinto, S. Paulo fazia-lhes ver como as suas divisões, que se davam nas assembleias eucarísticas, estavam em contraste com o que celebravam – a Ceia do Senhor. E convidava-os, por isso, a refletirem sobre a verdadeira realidade da Eucaristia, para fazê-los voltar ao espírito de comunhão fraterna (1Cor 11,17-34). Encontramos um válido eco desta exigência em S. Agostinho quando, depois de recordar a afirmação do Apóstolo “vós sois corpo de Cristo e seus membros” (1Cor 12,27), observava: “Se sois o corpo de Cristo e seus membros, é o vosso sacramento que está colocado sobre a mesa do Senhor; é o vosso sacramento que recebeis”. E daí concluía: “Cristo Senhor […] consagrou na sua mesa o sacramento da nossa paz e unidade. Quem recebe o sacramento da unidade, sem conservar o vínculo da paz, não recebe um sacramento para seu benefício, mas antes uma condenação”.
Esta eficácia peculiar que tem a Eucaristia para promover a comunhão é um dos motivos da importância da Missa dominical. Já me detive sobre esta e outras razões que a tornam fundamental para a vida da Igreja e dos fiéis, na carta apostólica sobre a santificação do domingo, recordando, para além do mais, que participar na Missa é uma obrigação dos fiéis, a não ser que tenham um impedimento grave, pelo que aos Pastores impõe-se o correlativo dever de oferecerem a todos a possibilidade efetiva de cumprirem o preceito. Mais tarde, na carta apostólica Novo millennio ineunte, ao traçar o caminho pastoral da Igreja no início do terceiro milênio, quis assinalar de modo particular a Eucaristia dominical, sublinhando a sua eficácia para criar comunhão: “É o lugar privilegiado, onde a comunhão é constantemente anunciada e fomentada. Precisamente através da participação eucarística, o dia do Senhor torna-se também o dia da Igreja, a qual poderá assim desempenhar de modo eficaz a sua missão de sacramento de unidade”.
A defesa e promoção da comunhão eclesial é tarefa de todo o fiel, que encontra na Eucaristia, enquanto sacramento da unidade da Igreja, um campo de especial solicitude. De forma mais concreta e com particular responsabilidade, a referida tarefa recai sobre os Pastores da Igreja, segundo o grau e o ministério eclesiástico próprio de cada um. Por isso, a Igreja estabeleceu normas que visam promover o acesso frequente e frutuoso dos fiéis à mesa eucarística e simultaneamente determinar as condições objetivas nas quais se deve abster de administrar a comunhão. O cuidado com que se favorece a sua fiel observância torna-se uma expressão efetiva de amor à Eucaristia e à Igreja.
Papa João Paulo II, Ecclesia de Eucharistia, nrs. 40,41 e 42).
Organização:
Pe. William Santos Vasconcelos
Canal Whatzapp: (86) 98109-2883
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