SÃO BERNARDO DE CLARAVAL

“CONFIAR EM DEUS E BUSCAR O VERDADEIRO TESOURO: A VIDA ETERNA.”

LER

Mateus 19,23-30

MEDITAR

“Todo aquele que tiver deixado tudo, receberá cem vezes mais e terá como herança a vida eterna” (Mt 19,29)

Jesus nos desafia a reconsiderar as prioridades de nossa vida, especialmente em relação à riqueza e ao seguimento d’Ele. Este texto nos convida a um exame profundo do nosso coração e nos ensina sobre o verdadeiro tesouro que devemos buscar. Ao confiarmos plenamente em Deus, as renúncias que fazemos garantem a herança da vida eterna, conforme a promessa feita por Jesus.

(Pe. William Santos Vasconcelos – diretor espiritual do seminário de teologia)

REFLEXÃO

  1. Estou preso(a) a algo que me impede de seguir a Cristo plenamente?
  2. Estou vivendo de acordo com os valores do Reino de Deus, ou estou seguindo os valores deste mundo?

CONTEMPLAR

“Se desejas possuir o que é eterno, não te apegues ao que é temporário.” (Santo Agostinho)

COMPROMISSO

Como posso colocar Deus em primeiro lugar, desapegando-me do que é passageiro e buscando, acima de tudo, o propósito eterno e a plenitude da vida em Cristo? (Escreva no seu diário espiritual)

LEITURA ESPIRITUAL

O fim do homem é o reconhecimento da verdade, que é Deus, implica o conhecimento da relação do homem com Deus, que é uma relação de indigência. Como o obstáculo é o orgulho, o remédio é a humildade; A condição é a graça, o encontro com Deus em Cristo. O resultado é a estima do homem por sua dignidade recuperada à imagem de Deus: enquanto a ignorância de si mesmo e o orgulho diminuem o valor do homem, humildade, reconhecimento da necessidade de Deus, mas também da capacidade de Deus na revela-lhe o que ele mesmo é. A partir disso Deste modo, “sai” de si mesma e sobe, cresce, “torna-se estende-se” a novas dimensões, as do amor a Deus e à vizinho. O ser humilde torna-se manso, misericordioso. Assim, a fé vivida e, por assim dizer, transformada em humildade, em caridade, ele faz, de acordo com as maneiras de falar de o nosso tempo, indo para o “eu mesmo” do “eu”: desperta o ego para a liberdade do “eu mesmo”, faz com que você se torne uma pessoa na presença de Deus, em comunhão de solidariedade com todos. (J. Leclercq, Bernardo de Claraval).

Bom dia para você e sua família!