“CONDESCENDÊNCIA COMIGO E COM OS OUTROS”
LER
Lucas 11,42-46
“Colocais sobre os homens cargas insuportáveis, e vós mesmos não tocais nessas cargas, nem com um só dedo.” (Lc 11,46).
No Evangelho de hoje, nos faz avaliar das quantas vezes, em nossas relações familiares, sociais ou profissionais, impomos expectativas elevadas aos outros, mas não refletimos sobre nossa própria incapacidade de cumprir tais exigências. Isso ocorre quando exigimos comportamentos irrepreensíveis aos outros quer sejam nas relações familiares, de trabalho, na comunidade e até mesmo sobre nós mesmos quando nos criticamos duramente por não alcançarmos metas que, talvez, sejam irrealistas. Aprendamos a ter um coração condescendente como o próprio Deus tem para conosco… “Não quero a morte do pecador, diz o Senhor, mas que ele volte, se converta e tenha vida” (Ez 33,11).
(Pe. William Santos Vasconcelos – Diretor espiritual)
MEDITAR
1. Será que exijo algo dos outros que eu mesmo não consigo cumprir?
2. Sou compassivo(a) comigo e com os outros?
CONTEMPLAR
Contemple como Deus carrega suas cargas e como Ele o convida a ser leve com os outros.
COPROMISSO
De que maneira posso aliviar o fardo das pessoas à minha volta? (Escreva no seu diário espiritual).
LEITURA ESPIRITUAL
A resposta do homem à graça será representada pela submissão de sua pessoa à ação do Espírito de Deus. Não temos que atormentar nossos cérebros para saber que privações nos impõem. Dominando nossa própria pessoa constitui um programa suficiente. Em vez de ir mais longe das exigências de Deus, é melhor realizar com simplicidade de coração o que nos é pedido hoje. É possível que, inconscientemente, nosso coração prefira certas demandas ideais para os dias de hoje. Enquanto nos pedem para continuar pacientemente um caminho nas pegadas de Deus, rejeitamos a abundância de presentes e preferimos o estéril recolhimentos em nós mesmos; preferimos olhar para o nosso pecado em vez do perdão incompreensível de Deus; preferimos pesquisar nos remédios para o nosso mal íntimo, quando Deus apresenta-nos estes remédios através da graça oferecida na Igreja.
É importante definir o caminho para o autodomínio nosso próprio olhar não tanto para os detalhes, para o progresso ou nos contratempos como no final: Cristo Jesus. Por outro lado, Dessa forma, tomando os meios para o fim, chegaremos a meditar mais no homem do que em Deus, e para nos entristecermos por nossos pecados em vez de experimentar um espanto sempre renovado com o perdão de Deus. Talvez devamos temer que a disciplina interior nos faça leva a falsas atitudes, como o formalismo ou o desejo de perfeição por si só? É necessário abordar esses perigos, sem, no entanto, permanecer imóveis, permitindo que o medo nos apreenda ou defina o ritmo para nós. O equilíbrio do cristão pode ser comparado ao de um homem que Ele anda no fio da navalha. Só Deus pode para manter firme em sua marcha aquele que aceita o risco cristão: o para correr para Cristo. O formalismo é habitual. Nele Ele sucumbe todos os dias cuja disciplina espiritual não é mais movida pelo amor a Cristo e ao próximo (R. Schutz, L’oggi di Dio, Brescia 1982 [Edição em Inglês: Viver no Hoje de Deus, Estela, Barcelona 1969]).
Bom dia para você e sua família!
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