TODOS OS SANTOS

  1. Iniciar com a saudação à Santíssima Trindade
  2. Ap 7,2-4.9-14
  3. 23(24),1-2.3-4ab.5-6 (R. cf. 6)
  4. Jo 3,1-3
  5. Momento de silêncio
  6. Aclamação ao Evangelho

LER O EVANGELHO  Mateus 5,1-12a†Quem são os personagens do texto? E onde eles estão?

Quantas são as Bem-aventuranças apresentadas no Evangelho de Mateus?

O que entendo por “bem-aventurado” e como essa expressão é usada por Jesus no contexto das Bem-Aventuranças?

Como as Bem-aventuranças oferecem uma perspectiva diferente sobre dificuldades e bênçãos?

QUAIS PALAVRAS E AÇÕES ME CHAMARAM ATENÇÃO NO TEXTO?

REFLEXÃO

As bem-aventuranças são uma via de sentido e de vida plena. Diante dos sofrimentos e desafios da vida, as palavras de Jesus nos oferecem um caminho alternativo, centrado no amor, na compaixão e na busca pelo bem comum. É um convite a transformar nossa maneira olhar os acontecimentos e de viver, não apenas para sermos abençoados, mas para nos tornarmos uma bênção para os outros. Assim, encontramos não só a felicidade, mas a verdadeira realização existencial.

Momento de silêncio

Oração: feche os olhos, silencie, respire e faça lentamente a Oração ao Espírito Santo… Vinde Espírito Santo, enchei…

MEDITAR

  1. Imagine-se como parte da multidão que ouve Jesus no monte. Como você se sentiria ouvindo essas palavras pela primeira vez?
  2. Diante dos desafios cotidianos, qual é o chamado de Jesus para sua vida através dessa passagem?

ORAÇÃO

Agradeça a Deus por Sua presença e peça ajuda para viver o que Ele lhe mostrou através do texto.

CONTEMPLAÇÃO

Fale com Deus sobre os sentimentos, intuições ou resistências que surgiram durante a meditação.

COMPROMISSO

Como você pode colocar em prática os ensinamentos das bem-aventuranças em sua vida diária? (escreva no seu diário espiritual).

  • Pai-Nosso, Ave-Maria.

Oração: “Senhor, que as bem-aventuranças sejam o caminho de nossa vida, para que, vivendo de acordo com o Teu Reino, sejamos testemunhas do Teu amor e de Tua graça”. Amém.

  •  Benção final.

LEITURA ESPIRITUAL

Não pensemos apenas em quantos já estão beatificados ou canonizados. O Espírito Santo derrama a santidade, por toda a parte, no santo povo fiel de Deus, porque “aprouve a Deus salvar e santificar os homens, não individualmente, excluída qualquer ligação entre eles, mas constituindo-os em povo que O conhecesse na verdade e O servisse santamente”. O Senhor, na história da salvação, salvou um povo. Não há identidade plena, sem pertença a um povo. Por isso, ninguém se salva sozinho, como indivíduo isolado, mas Deus atrai-nos tendo em conta a complexa rede de relações interpessoais que se estabelecem na comunidade humana: Deus quis entrar numa dinâmica popular, na dinâmica dum povo.

Gosto de ver a santidade no povo paciente de Deus: nos pais que criam os seus filhos com tanto amor, nos homens e mulheres que trabalham a fim de trazer o pão para casa, nos doentes, nas consagradas idosas que continuam a sorrir. Nesta constância de continuar a caminhar dia após dia, vejo a santidade da Igreja militante. Esta é muitas vezes a santidade “ao pé da porta”, daqueles que vivem perto de nós e são um reflexo da presença de Deus, ou – por outras palavras – da “classe média da santidade”.

Deixemo-nos estimular pelos sinais de santidade que o Senhor nos apresenta através dos membros mais humildes deste povo que “participam também da função profética de Cristo, difundindo o seu testemunho vivo, sobretudo pela vida de fé e de caridade”. Como nos sugere Santa Teresa Benedita da Cruz, pensemos que é através de muitos deles que se constrói a verdadeira história: “Na noite mais escura, surgem os maiores profetas e os santos. Todavia a corrente vivificante da vida mística permanece invisível. Certamente, os eventos decisivos da história do mundo foram essencialmente influenciados por almas sobre as quais nada se diz nos livros de história. E saber quais sejam as almas a quem devemos agradecer os acontecimentos decisivos da nossa vida pessoal, é algo que só conheceremos no dia em que tudo o está oculto for revelado”.

(PAPA FRANCISCO, GAUDETE ET EXSULTATE, nºs 6,7 e 8).