“CONFIANÇA ATIVA”

LER

João 2,1-11

“Fazei o que ele vos disser” (Jo 2,4).

No Evangelho de hoje, refletimos sobre a festa da vida, repleta de momentos de alegria, mas também de desafios e imprevistos. Algumas vezes nos deparamos com situações que nos tiram o “chão”, que nos fazem perder a alegria e até as estribeiras das nossas atitudes, e caímos no desolamento da angústia e incertezas, que nos causam ansiedades, depressão e tantas outras coisas mais.

Naquele casamento, aconteceu duas situações extraordinárias: a sensibilidade de Maria em perceber da necessidade de intervir no momento certo; e, ação de Jesus concretizando o milagre da festa da vida.

Nos coloquemos sempre ao lado de Deus, dos ensinamentos de Jesus e das pessoas que nos fazem bem, como alicerce do nosso viver, para que, quando as tempestades chegarem estejamos fortalecidos e esperançosos celebrando a festa da nossa vida com alegria e harmonia.

(Pe. William Santos Vasconcelos – Diretor espiritual).

MEDITAR

  1. O que mais me chamou atenção no texto? Alguma palavra ou expressão tocou meu coração?
  2. Como tenho experimentado o poder transformador de Deus em sua vida?

CONTEMPLAR

Imagine Jesus transformando as ânforas de água em vinho diante de você. Sinta-se envolvido(a) por sua presença e poder transformador.

COMPROMISSO

Como posso ser mais atento(a) às necessidades dos outros, como Maria foi, e interceda por eles em oração. (Escreva no seu diário espiritual).

LEITURA ESPIRITUAL

O vinho está em seu lugar em uma festa de casamento, porque o vinho simboliza tudo o que é que a vida pode ter esse prazer: amizade, amor humano e, em geral, toda a alegria que a terra pode oferecer, embora com sua ambiguidade. Gostaríamos que este vinho, que é a alegria de viver, fosse o vinho que ilumina o coração do homem, nunca faltasse. Desejamos isso a todos os cônjuges. Mas está faltando em algumas ocasiões. Os maridos de Caná falharam com eles: “Eles não têm vinho”. Jesus poderia ter respondido: se não o têm, que o comprem. O fato é que o vinho é a alegria de viver, algo que não pode ser comprado ou fabricado, e é difícil ficar sem ele. E este vinho, do qual os cônjuges têm mas que nunca se poderiam dar, este vinho que dissemos Jesus criou a água, porque é um vinho novo. João quer nos dizer que o vinho novo é bom, nunca provado até então: é o próprio Jesus. O vinho mostra-se significativo como dom de Jesus: está no fim, é bom, é abundante. É um sinal do tempo da salvação. O vinho é assim, o sangue derramado de Cristo por nós é o destino da caridade, de doação, algo tão importante para poder viver como um Cristãos.

O vinho das bodas de Caná, aquele vinho bom tão esperado, é o dom da caridade de Cristo, sinal da alegria que traz a vinda do Messias. Os festivais dos homens acabam daquela maneira que o Mestre-sala tão bem descreve: tristeza na segunda-feira.

Jesus por outro lado, é “o sábado sem noite”, como dizia Santo Agostinho: quando pensamos que a festa acabou – eles não têm vinho -, o bom vinho aparece, preservado até então, o vinho novo nunca provado antes (A. S. Bessone, Predicthe Della domenica. Ánno C, Biella 1992, pp. 185-190, passim).

Bom domingo para você e sua família!