“ESCOLHA COM SABEDORIA QUEM GUIA SUA VIDA”
LER
Lucas 6,39-42
“… Pode um cego guiar outro cego?” (Lc 6,39).
Quando estamos perdidos ou sem direção, é fundamental buscar aqueles que possuem visão clara e verdadeira, não apenas sobre o mundo, mas também sobre as realidades espirituais e humanas. A cegueira pode não é apenas física, mas também existencial, referindo-se a quem não possui discernimento profundo para viver com sabedoria. Devemos nos cercar de guias que iluminam, que nos ajudam a enxergar as verdades que muitas vezes estão escondidas aos nossos olhos. Portanto, o questionamento de Jesus nos desafia a procurar pastores que tenham verdadeira clareza, não para nos conduzirem pelo caminho mais fácil, mas pelo mais verdadeiro e pleno.
(Pe. William Santos Vasconcelos – Diretor Espiritual).
MEDITAR
- Quais são as “cegueiras” em minha vida que me impedem de ver com clareza as escolhas que preciso fazer?
- Quem são as pessoas e/ou “influencers” que têm influenciado minhas decisões e como posso garantir que elas me guiem com sabedoria e visão verdadeira?
COMPROMISSO
Antes de tomar qualquer decisão importante, busque a orientação de pessoas que possuem clareza e sabedoria, e afastando-se de influências que não contribuem para o seu crescimento pessoal e espiritual. (escreva no seu Diário espiritual).
LEITURA ESPIRITUAL
Cada um é um peso para o outro. E dessa forma – ai de mim! – quão difícil é compreendermos isso, também é uma graça. Talvez o outro nos prejudique. Talvez nos obrigue a suportar algo. Talvez pudesse não fazer isso. No entanto, até esses pesos deveriam ser para o cristão o sobrepeso da graça. Por conseguinte, devemos suportá-lo e até perdoar ao outro aquilo que, nesse peso, talvez seja culpa sua. Paulo expressa esse perdão em grego com um termo em que ressoa a graça, a cháris. Ele conclui, então, assim [sua exortação]: “Assim como o Senhor vos perdoou, assim também perdoai uns aos outros.” Assim, devemos perdoar-nos mutuamente e, dessa forma, sermos graça uns para os outros, exatamente como o Senhor nos perdoou. Ou será que ele não teve necessidade de nos perdoar? Acaso não somos também daqueles que tiveram que ser agraciados, desses pobres pecadores, daqueles a quem o Senhor Deus teve que perdoar em Jesus Cristo toda a culpa, nossa grande culpa? E não podemos também fazer tudo isso com nossos irmãos? (K. Rahner, Parole per una esperienza di fede, Brescia 1998, p. 92).
Bom dia para você e sua família!
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