BEM-AVENTURADA VIRGEM MARIA DAS DORES

“FÉ E AMOR NOS SUSTENTAM NA DOR

LER

João 19,25-27

“… Perto da cruz de Jesus, estavam de pé a sua mãe” (Jo 19,5).

Naquele momento de dor e sofrimento, Maria, a mãe de Jesus, estava ali, diante da cruz, vivendo uma experiência de profunda entrega e fé. Sua presença ao lado do Filho revela a força do amor incondicional, que não se abala mesmo nas situações mais difíceis. Como mãe, ela conhece a dor do abandono, mas também a beleza do sacrifício por um bem maior. A cena nos convida a refletir sobre nossa própria jornada de sofrimento e superação. Quando nos sentimos sozinhos em nossos desafios, é importante lembrar que, assim como Maria, podemos encontrar força na nossa fé e no amor que nos une. A cruz, em sua dureza, também é um símbolo de esperança e renovação.

(Pe. William Santos Vasconcelos – Diretor Espiritual).

MEDITAR

  1. Em que momentos da minha vida eu preciso estar “perto da cruz”, disposto(a) a enfrentar a dor e o sacrifício com fé, assim como Maria?
  2. Como posso transformar os momentos difíceis em oportunidades de fortalecimento da minha fé e do meu amor incondicional, tal como Maria fez ao permanecer firme diante do sofrimento?

COMPROMISSO

Hoje escolha um momento e dedique à oração pessoal. (escreva no seu Diário espiritual).

LEITURA ESPIRITUAL

A meditação sobre os sete dores da bem-aventurada Virgem pode ser facilmente expressa em termos atuais, quando as comparamos com os múltiplos sofrimentos pelos quais a vida de hoje está marcada… Principalmente em virtude da nossa identidade cristã, aceitaremos ser nós mesmos uma existência atravessada pela espada da dor. Seguindo a Jesus, tomaremos a nossa cruz a cada dia (Lc 9,23; cf. Mc 8,34; Mt 16,24). Sensíveis ao drama de inúmeras pessoas e grupos obrigados a emigrar de países pobres para nações mais ricas, em busca de pão ou de liberdade, salvaremos vidas de todo tipo de perseguição e ofereceremos nossa contribuição ativa para a acolhida dos emigrantes […].

Na presença de tantos, que, em meio à incerteza do viver, anseiam pelo rosto do Senhor ou se encontram angustiados por tê-lo perdido, nossas comunidades devem ser lugares que apoiem essa difícil busca. Devem se tornar santuários de consolo para tantos pais e mães que, desolados, choram a perda física ou moral de seus filhos. Como coparticipantes de um mesmo itinerário de fé, acompanharemos nossos irmãos e irmãs pela via do seu calvário: com gestos de delicadeza, como Verônica, ou carregando seu peso, como o Cirineu (H. M. Moons, Con Mana accanto alla croce, Roma 1992, 19ss).

Bom dia para você e sua família!